Veio depois a carne com um daqueles pratos de lamber os beiços e os dedos: pá de cordeiro de leite com falso ovo (a “clara” era um creme de cará, uma espécie de inhame) e roti, criação do brasileiro Felipe Rameh, dos restaurantes Trindade e Alma Chef, vindo de Belo Horizonte, Brasil. Foi servido com um tinto alentejano, o Quinta do Mouro 2008. O jantar encerrou com uma sobremesa fresca e leve de João Rodrigues, com morangos, hibiscos e leitelho de ovelha.
No dia anterior e no seguinte, passaram pelo Feitoria outros convidados: vindo da Holanda Michel Van Der Kroft (do ‘t nonnetje), e de Portugal Joachim Koerper (Eleven, Lisboa), Leonardo Pereira (Areias do Seixo, Torres Vedras), Oscar Gonçalves (G Restaurante, Bragança), Ricardo Komori (Bonsai, Lisboa), e o chef pasteleiro Joaquim Sousa (The Oitavos, Cascais), que apresentou a sua célebre Floresta Negra, em que uma flor de chocolate se vai abrindo, pétala por pétala, revelando o gelado escondido no interior.