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E o chocolate volta a derreter Lisboa

Por Fugas

O Chocolate em Lisboa regressa para quatro dias de gulosa feira: mais de 80 empresas, cozinha ao vivo, workshops e animação. Este ano, o Peru é o país convidado. De 4 a 7 de Fevereiro.

É chocolate de todas as formas e feitios, vindo das mais variadas origens. Desde bombons a pastelaria fina, de bolos a crepes, de macarrons e brigadeiros a chocolate quente e fondue, harmonizado com vinhos, frutos secos, especiarias, chás ou frutas. Aqui, o chocolate é rei e senhor.

A terceira edição d'O Chocolate em Lisboa – que ocupa a praça do Campo Pequeno, em Lisboa, de quinta a domingo – volta a ter como objectivo “dar a conhecer ao público português os melhores projectos artesanais, as criações mais exclusivas e as marcas nacionais e internacionais de maior prestígio no mundo do chocolate”, revela a organização em comunicado. Para isso, conta com quatros dias de certame, durante os quais “80 expositores e mais de 200 marcas” irão mostrar os seus produtos feitos à base daquela gulosa matéria-prima.

Para provar e comprar, haverá iguarias “provenientes de alguns dos maiores e mais reconhecidos países produtores de chocolate do mundo”, entre Bélgica, França, Suíça, Espanha, Inglaterra, Itália, São Tomé e Príncipe, México, Vietname, Portugal, entre outros. Em destaque estará, no entanto, o Peru, o primeiro “país produtor convidado” do evento.

Além do concurso de chocolate peruano – que vai premiar as melhores criações portuguesas feitas com chocolate produzido naquele país sul-americano (as inscrições terminam às 13h de 3 de Fevereiro e os vencedores serão divulgados no primeiro dia do evento) – vai “ser esculpida ao vivo uma estátua de um imperador Inca”, produzida pelo mestre chocolateiro Paulo Santos ao longo dos quatro dias do certame, com “aproximadamente 1,7 metros de altura” e “composta por 180kg de chocolate Callebaut, com 40kg de chocolate negro, 50kg de chocolate de leite e 90kg de chocolate branco”.

Nesta viagem inaugural pelo mundo do chocolate peruano, que conta com o apoio do Ministério do Comércio Exterior e Turismo do Peru, “O Chocolate em Lisboa” vai ter ainda “um painel de azulejos de chocolate alusivo a Machu Picchu”, com 7,5m2 e 100kg de chocolate; a mestre chocolateira Giovanna Maggiolo vai revelar “receitas tipicamente peruanas em que o chocolate é rei”, incluindo um prato de carne; e Rita Frutuoso, mestre de cerâmica, vai produzir “réplicas fiéis de artefactos incas em chocolate numa roda de oleiro”.

Ao evento, organizado pelo Campo Pequeno em parceria com o Cacau Clube de Portugal, estão igualmente de volta algumas actividades, como as choco cooking (sessões de cozinha ao vivo com chocolate e que vão de “ganache de cacau com super alimentos” a “moqueca de bacalhau com chocolate branco” ou “cocktails de chocolate com e sem álcool”) e os workshops diários (há cinco sessões por dia, sobre cozinha molecular, dieta do chocolate ou harmonizações com vinhos, entre outros; custam 5€ e têm a duração de uma hora).

Para além da animação permanente, esta edição com ainda com “actuações de homens estátua inteiramente cobertos de chocolate” e de um grupo de música andina. Há ainda um espaço dedicado às crianças.

De acordo com a organização, o número de visitantes deve este ano ascender aos 30 mil, “mais cinco mil que comparativamente a 2015”. Já no que toca ao chocolate consumido durante o evento, “só no ano passado foram mais de seis toneladas”.

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