Para lá da formação sólida, das origens africanas e depois de ter passado por cozinhas de renome, o chef decidiu enveredar pela formação e prática como sommelier. Tudo isto ajuda a explicar a genialidade com que funcionaram todas as combinações e obriga a que fiquemos atentos ao seu percurso.
Dele e também de Paulo Bouca Nova e as suas opções vínicas. A ambos um emocionado muito obrigado.
Cinquenta chefs a puxar pelos Açores
É sob a batuta e com o empenho de Filipe Rocha que há cinco anos a gastronomia e os melhores produtos açorianos têm sido dados a conhecer ao mundo e à comunidade dos fogões. O director da Escola de Formação Turística e Hoteleira é quem acciona a dinâmica que faz mover o 10 Fest, o festival gastronómico que em 2017 terá a sexta edição e todos os anos proporciona dez diferentes jantares preparados por outros tantos chefs, provenientes dos mais diversos cantos do mundo.
Ao intuito original de acrescentar técnica e modernidade à formação local junta-se a evidência dos produtos locais, cuja pureza e qualidade a todos cativa. Aos peixes, carnes, lacticínios, frutas e hortícolas começam agora a juntar-se os vinhos únicos e originais cuja qualidade tem medrado de forma entusiasmante.
Tudo isto é a matéria com que têm trabalhado todos os chefs participantes no evento ao longo destes cinco anos, pelo que bem se pode afirmar que há já (pelo menos) 50 chefs de renome a puxar pelos produtos do Açores.
Além da equipa açoriana, os participantes nesta quinta edição do 10 Fest, que terminou no passado fim-de-semana, representavam sete diferentes nacionalidades. A José António Campoviejo (Espanha) e Mark Nielsen (Dinamarca), ambos com estrela Michelin, juntaram-se os portugueses Henrique Sá Pessoa (Alma, Lisboa), Diogo Rocha (Mesa de Lemos, Viseu), Leonardo Pereira (ex-Areias do Seixo), Alain-Chistian Priso (França), Ingride Neven (Bélgica), Josh De Chellis (EUA) e Charles-Antoine Crete (Canadá).
A Fugas viajou a convite do Turismo dos Açores