Albert Adrià entrou para a ribalta da cozinha com o célebre restaurante el Bulli, que liderou com o irmão, Ferran, até encerrar em 2011. Hoje, é o chef por trás de cinco espaços em Barcelona, três deles galardoados com uma estrela Michelin. A 19 de Setembro, será ele o último a subir ao palco da LX Factory para promover “A essência da criatividade” e encerrar, assim, a chave de ouro um dia inteiramente dedicado à “cozinha de vanguarda”.
Depois de Londres e Miami, a capital portuguesa é a cidade escolhida para acolher o congresso de gastronomia, dirigido ao público profissional, promovido pela marca de cerveja Estrella Damm. Ao longo do dia, seis conceituados chefs portugueses e espanhóis vão fazer showcookings temáticos, apresentando os pratos “tanto a solo como em equipa”. Objectivo? “Revelar a essência e os segredos da cozinha de vanguarda”, anuncia a organização em comunicado.
O primeiro a desfilar ingredientes pelos tachos da Fábrica XL – sala principal do complexo cultural lisboeta – é o português Kiko Martins. O chef d’A Cevicheria e d’O Talho entra em cena às 11h30 para apresentar “O mundo em 80 sabores”.
Segue-se o catalão Nandu Jubany, que, juntamente com a mulher, Anna Orte, lidera o restaurante Can Jubany, distinguido com uma estrela Michelin. Vai expor a sua visão sobre a “Neotradição” às 12h15.
Já em cima da hora do almoço, é Andoni Luis Aduriz a comandar as hostes deste “evento exclusivo de partilha gastronómica”. O reputado chef, cujo Mugaritz (duas estrelas Michelin) foi recentemente eleito o sétimo melhor restaurante do mundo pela revista britânica Restaurant, deverá ser um dos nomes mais esperados da iniciativa. Apresenta o potencial da “Cozinha euclidiana”.
Depois de uma pausa para degustar um aperitivo a cargo de Kiko Martins, é a vez de João Rodrigues, do lisboeta Feitoria (uma estrela Michelin), subir ao palco para “juntar a tradição lusa ao Oriente” numa sessão de cozinha ao vivo.
E antes de Albert Adrià fechar a estreia do evento em Portugal, Henrique Sá Pessoa, do restaurante Alma, levará ainda os participantes numa viagem gastronómica em torno da “vanguarda transibérica”.
No final, uma “sessão de perguntas aos chefs” remata a programação de um evento que tem como objectivo “analisar o presente e o futuro da gastronomia peninsular, partilhando a mesma vontade de difundir os saberes da cozinha contemporânea e continuar a inovar nesta disciplina”.
Esta deverá ser a primeira edição da iniciativa mas a ideia é que se torne “num encontro anual com a mais vibrante actualidade gastronómica”, avança a organização.