“Queremos que este se torne num sítio em que as pessoas vêm de propósito comer", frisa Sousa Coutinho, sublinhando: "sem que a isso tenham que associar uma ida às compras, por exemplo”.
Mercados reinventados
A ideia partiu do grupo Sonae, que explora o CascaiShopping, que lançou o desafio à empresa de Diogo, a MCO S.A., responsável pela reabilitação do Mercado de Campo de Ourique, em 2013. “Os espaços de restauração tradicionais têm que mudar se não deixam de ser apelativos. Tendo a possibilidade de estar aqui, num lugar diferente, em vez de estarem num food court normal é claro que as pessoas preferem estar aqui. É uma questão de tempo até a mudança se iniciar…”.
No que aos mercados da cidade diz respeito, a mudança já começou a acontecer – o impulso foi dado pelo Mercado de Campo de Ourique, seguiu-se-lhe o Mercado da Ribeira (reabilitado por outra empresa).
E o processo não fica por aqui visto que a capital portuguesa pretende criar “uma marca-chapéu” para os mercados da cidade, segundo um projecto apresentado pelo Plano Municipal dos Mercados de Lisboa 2016-2020.
Texto editado por Luís J. Santos