Alguns restaurantes optam por mostrar apenas os pratos já prontos, outros gostam de exibir também os produtos frescos. O último na fila é o Ribamar, de Helder Chagas, que apresenta a sua bancada mariscos – a grande estrela aqui é o prato a que chamou Prazeres de Tróia e que junta ouriços, pés-de-burro, burriés e camarão da costa.
Quem se senta nas mesas tem vista privilegiada para os expositores do Mercado Gourmet, onde se destacam presenças habituais de sempre no Peixe em Lisboa, como de Açucena Veloso e a sua banca de peixe, apresentando o melhor do que vende diariamente no Mercado 31 de Janeiro aos principais chefs lisboetas. Também Rita Beltrão Martins, da Terrius, aproveita sempre os dez dias do festival para divulgar os seus produtos, dos cogumelos desidratados às farinhas de bolota ou de maçã. Uma banca nova é a da Muita Fruta, onde encontramos Adriana Freire, da Cozinha Popular da Mouraria, a apresentar o seu projecto de aproveitamento da fruta dos quintais de Lisboa, muita da qual é habitualmente desperdiçada.
Até dia 9 o festival estará aqui, com sessões com chefs estrangeiros convidados: o espanhol Ricardo Camarena (dia 3), o britânico Alyn Williams (dia 7), Sergi Arola, um espanhol cada vez mais português pelos restaurantes que tem na Penha Longa (dia 1) e o brasileiro Filipe Schaedler (dia 6). Há também apresentações de vários chefs portugueses, entre outras actividades, como o Concurso das Pataniscas (uma estreia, dia 3) e o já famoso Concurso dos Pastéis de Nata (dia 5).
Para quem quiser ter acesso a todas as informações sobre o festival, incluindo perfis de chefs e restaurantes, foi criada uma app Peixe em Lisboa 2017.