Fugas - Viagens

Laura Haanpaa

Os “meninos da cidade” vão ver “a província”

Por Bárbara Wong

Começou por ser um espaço mais vocacionado para receber grupos escolares, mas percebeu entretanto que as famílias são um grupo-alvo a atingir. Na Quinta da Montanha vêem-se animais, coze-se pão e semeiam-se batatas. A dois passos, estão a Tapada de Mafra e o Centro de Recuperação do Lobo Ibérico

Especial: 10 Viagens em Família
 

A visita pode começar pelo estábulo, mais precisamente pela maternidade, um espaço quentinho e acolhedor onde as mães recuperam do parto e os recém-nascidos estão protegidos nos primeiros dias de vida. Lá dentro estão dois cabritos castanhos, pequeninos e ainda um pouco trôpegos e um cordeirinho, com o dobro do tamanho, branco, mas com o mesmo ar de bebé que os companheiros. As mães tomam conta deles e irritam-se quando o caseiro, o senhor Raul, abre a porta para mostrar as crias às crianças.

O balido das jovens mães sobrepõe-se aos zurros do burro que espreita os bebés, do outro lado do estábulo. Na Quinta da Montanha há um burro, um pónei, vacas, vitelas, cabras, ovelhas, porcos portugueses e vietnamitas (uma espécie anã) e já houve galinhas e patos, mas foram atacadas por um cão. Acontece.

Na Quinta da Montanha há colmeias e abelhas que voam entre o rosmaninho, o alecrim e os lírios plantados junto à entrada da casa principal. Há couves, alhos franceses, árvores de fruto, sobreiros, pinheiros e eucaliptos. E há verde, verde, verde a perder de vista.

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