Fugas - Viagens

Luís Maio

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Bruxelas - O orgulho e o preconceito da era colonial

Candeluna
Peperstraat 17,
3080 Tervuren
Tel.: +32 02 7680987
Outro bed & breakfast, mas este no centro de Tervuren

Onde comer

O café/restaurante é o espaço mais acolhedor do museu, na verdade o único que abre sobre o amplo pátio interior do edifício e o seu jardim tipicamente colonial. É também o espaço mais moderno, decorado com artesanato senegalês e animado por cora e outras sonoridades exóticas, a acompanhar uma boa selecção de cervejas e pratos africanos (que rondam os 12€).

O que ler e fazer

Os homens-leopardo e todo o imaginário de um Congo primitivo e selvagem, projectado pelo museu do Tervuren, tiveram um efeito marcante no jovem Hergé, que aí se inspirou para o seu segundo álbum, justamente intitulado Tintin no Congo (1930). A versão original era tão racista e pró-colonialista que Hergé se viu na obrigação de denunciar o seu "erro de juventude", introduzindo várias "correcções" na versão a cores, lançada em 1946. Um exercício interessante consiste em conjugar a visita ao Museu Real da África Central com a do Centro Belga da Banda Desenhada em Bruxelas (www.cbbd.be), onde Hergé é a principal estrela.

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