Mesmo com a desconfiança com que sempre reajo a estes entusiasmos, fui. Desembolsei o equivalente a 50 euros, com uma única promessa garantida: bar aberto. E, admito, não estava à espera do que vi.
Com capacidade para 1800 pessoas, o Coco Bongo não impressiona pela dimensão, pela decoração ou mesmo pela música. O que arrepia são os shows de performance e imitação de estrelas como Beyoncé, Michael Jackson e Elvis Presley, os acrobatas que de um momento para o outro sobrevoam o tecto, os empregados de bar que descem o corrimão com seis tabuleiros empilhados cheios de copos de shot. Sem deixar cair uma gota, obviamente.
Os dois ecrãs gigantes por detrás do palco passam imagens atrás de imagens, curtos vídeos e até videoclips, cujas coreografias são milimetricamente imitadas pelos dançarinos no palco. Não faltam lutas entre o Homem-Aranha e o seu arqui-rival, nem um duplo de Jim Carrey no filme A Máscara, que está repleto de cenas filmadas no Coco Bongo.
A completar a festa, vapores de ar frio varrem a pista e confetis e balões são lançados do tecto. Depois das três da manhã, a pista fica livre para dançar. Sem acrobatas no ar e homens-aranha em cima do bar mas, dizem os noctívagos, com os melhores DJ de Cancún.
Como ir
Actualmente, não há nenhuma companhia a realizar ligações directas e regulares entre Lisboa e Cancún. A solução é esperar por voos charter que se costumam realizar no Verão ou fazer escala em outro país. A Air Europa, por exemplo, tem quatro voos por semana (terças, quintas, sábados e domingos) entre Lisboa e Cancún (via Madrid) desde 861 euros.
Onde ficar
O que não falta são opções para uma estadia em Cancún mas, se viajar na altura do Verão, o melhor é reservar com antecedência porque, apesar de a oferta ser grande, há tendência para esgotar. Uma das opções é o Club Med Cancun Yucatan. Aqui, uma estadia de sete noites, em regime de tudo incluído, fica a partir de 2130 euros por pessoa (já com viagem incluída).
A Fugas viajou a convite do Club Med e da Air Europa