Fugas - Viagens

DR (Visit Dublin)

DR (Visit Dublin)

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Dublin em 48 horas

16h00 - Slainté

Não longe do "gaol", uma das atracções turísticas (quase) incontornáveis, ou não fosse a casa de uma das maiores embaixadoras irlandesas - a cerveja Guinness. A Guinness Storehouse (ninguém se pode surpreender com a sua forma interior de pint) é a montra da empresa que Arthur Guinness fundou em 1759 em St. James Gate (ocupado em regime de leasing durante nove mil anos). As águas de Wicklow Mountains recebem e acompanham o visitante nesta descoberta pela génese desta cerveja preta. A visita termina nos céus de Dublin - no sétimo andar que é o Gravity Bar: com uma das melhores vistas da cidade a toda a volta, os visitantes podem aproveitar para um brinde (slainté) com a pint de oferta. Sem remorsos - afinal, a Guinness até já foi "medicamento".

18h00 - Com veados e esquilos

Se remorsos houver, o Phoenix Park, 16 quilómetros de perímetro a desenharem o maior parque urbano da Europa, está nas redondezas para proporcionar belas caminhadas - e alguns encontros inesperados com esquilos e até veados que correm livres pelo parque.

20h00 - O "elefante" de Temple Bar

Por volta das oito da noite, os restaurantes de Dublin já estão cheios. Temple Bar é um cliché, mas daqueles mesmo incontornáveis. A tradicional zona boémia de Dublin mantém a energia que lhe dá a fama e vaise reciclando com novas lojas de design, restaurantes vegan e de pintxos, mais fast-food e livrarias, que acompanham as lojas de sempre (as de música são as mais resistentes). O Elephant and Castle continua um ícone aqui e o difícil é arranjar lugar para jantar - não aceitam reservas, por isso o melhor mesmo é chegar cedo ou esperar.

22h00 - Jigs & reels

Para quê mexer numa combinação vencedora? Temple Bar transborda de pubs com música tradicional ao vivo todas as noites (e grande parte do dia), wine bars, cocktail bars, rock bars, clubes de house, e as multidões são constantes. Aproveite-se a atmosfera para entrar no universo musical irlandês, dando um pezinho de dança (tradicional, claro) em pubs tão icónicos como The Temple ou o Oliver St. John Gogarty.

Dia 2

10h00 - Pequeno-almoço no parque

Depois de uma noite entre bares, uma manhã entre o verde. O Stephen's Green é o parque mais central de Dublin e, se o tempo está bom, é um óptimo começo de dia, sobre a relva, entre lagos e estátuas (mantém a traça vitoriana do desenho original) - de preferência com o pequeno-almoço comprado numa das lojas de conveniência dos arredores.

11h00 - Regresso ao passado

A elegante Merrion Square, a dois passos, tem a fama (e o proveito) de ser a praça georgiana mais bem preservada em Dublin, montra de uma opulência discreta e confortável (imagina-se). São as portas coloridas (verdes, vermelhas, azuis, amarelas), sob vitrais em meias voltas e entre as colunas brancas, que continuam a atrair primeiro o olhar e a dar um charme irresistível à rigorosa arquitectura - para quem quiser descobrir o que estava para além delas à época da sua construção (século XVIII), o número 29 da Low Fitzwilliam Street tem as suas portas abertas.

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