Leia um excerto de "Viagens Contadas": O deserto não é para mulheres (Marrocos)
Maria Joao Ruela conta viagens em livro
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Fugas: Foi difícil seleccionar que viagens contar neste livro? Por que escolheu estes destinos e quais deixou de fora?
MJR: Não foi difícil. Usei o critério da aventura. As viagens que fiz com destino a lugares mais diferentes ou que elas próprias foram de aventura, como é o caso das escaladas nos Alpes e Pirenéus. De fora ficaram as viagens mais "óbvias", a cidades ou a destinos mais frequentes. E todas aquelas que fiz em trabalho, essas já deram origem a outras "histórias" nas reportagens que efectuei.
De todas as suas viagens de férias, qual foi a que lhe deixou melhores memórias ou a que relembra mais recorrentemente?
MJR: Gostei de todas elas mas efectivamente a que recordo com mais frequência é a que fiz ao Nepal, primeiro pelo facto de ter convivido com pessoas efectivamente diferentes daquelas que habitualmente encontro e por outro lado pela viagem em si, pela quantidade de peripécias que vivi. Foi uma aventura minuto a minuto!
A dado passo, embora o livro não inclua viagens feitas em trabalho, recorda o momento em que temeu pela sua vida no Iraque. Essa experiência mudou, também, de algum modo, a sua forma de viajar?
MJR: Sim, no sentido em que me deixou marcas físicas que me impedem por exemplo de voltar a escalar montanhas da forma que o fazia, mais técnicas. Por esse facto deixei de viajar tantas vezes a pé, sozinha, apenas com uma mochila. Mas apenas isso, o espírito é o mesmo!
A escrita de viagens é para continuar? Sobre que outros destinos pensa escrever?
MJR: Gostava de poder continuar a escrever sobre viagens, mas para dar origem a outro livro, primeiro terei que as fazer! O arquivo que tenho agora só daria para fazer uma espécie de guia de cidades!