Por enquanto, o vício vai ser alimentado durante seis meses. Onze países na rota definida por Sarah, à qual Filipe fez algumas concessões "A Ásia nunca me estimulou muito, mas acho que vou ter muito para aprender lá. O valor do dinheiro, por exemplo" e poucas alterações uma delas é que vai percorrer a Malásia enquanto a namorada vai à Indonésia. "Mas muita coisa mais pode mudar", sublinha.
E muita coisa há para decidir. Que trabalhos vai fazer pelo caminho, por exemplo "três ou quatro horas" diárias de trabalho (no sistema de Work Exchange, mas "mais físico" do que o habitual, para o ajudar a perceber os seus limites, diz.
Na Malásia prevê trabalhar em organic farming, falta escolher entre uma quinta ou um resort; na Austrália está divido entre uma escola de mergulho ("quero aprender"), uma escola de equitação ou tomar conta de duas crianças ("seria muito interessante porque estaria com uma família").
Ou que experiências não quer perder: pára-quedismo na Nova Zelândia, trekking de elefantes no norte da Tailândia, alimentar tartarugas na Malásia... Daqui a seis meses, prevê: "Vou fazer outra coisa maluca, já pensei, por exemplo, juntar-me aos Médicos Sem Fronteiras. Tenho a certeza de que vou estar sempre à procura de alguma coisa. É impossível para mim estar parado."