Fugas - Viagens

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De bicicleta por onde antes passava o comboio


5. Cais do Areão - Barrinha de Mira - Parque de Calvela
Para acabar de vez com a praga dos jacintos de água

A Câmara de Mira foi uma das pioneiras na construção de ciclovias. Este é o segundo percurso que foge à lógica deste trabalho sobre pistas para bicicletas assentes em antigas linhas de caminho-de-ferro. O traçado, todo em alcatrão e sem qualquer contacto com as estradas daquele concelho, existe desde 2000 e permite a utilização de todo o tipo de bicicletas. E permite sobretudo passeios familiares — à volta da barrinha, à volta das lagoas, à volta dos antigos moinhos de água. Não foi propriamente pensado para queimar calorias.

Antigos caminhos rurais por onde os agricultores levavam as vacas para a pastagem ou para o trabalho no campo deram lugar a uma pista de 26 quilómetros, dividida em três percursos: a rota gandaresa, a rota dos moinhos e a rota das lagoas. Tudo muito perfeito para quem por lá passeia, designadamente muitos turistas estrangeiros, mas que levanta algumas dúvidas a Bruno Araújo, um brasileiro de 29 anos, licenciado em Coimbra e com um mestrado em ecoturismo, que é um dos membros de uma associação ambientalista local.

Do alto do seu posto de observação de aves migratórias, Bruno critica a colocação pela câmara de uma torre para ver aves na lagoa de Mira. Contesta a falta de sinalização na própria ciclovia, mas, sobretudo, está preocupado com a praga de jacintos de água que atacou a lagoa e a barrinha. Mas o representante desta associação ambientalista não se fica pelas críticas. “Todos os membros da associação e habitantes locais fazem frequentemente operações de remoção da praga do jacinto”, conta. Este posto de observação de aves é um ponto obrigatório de paragem nesta ciclovia. Não só pela vista que proporciona da lagoa, mas também por poder ali alugar bicicletas para dar uma volta. “E já sabe, na primeira hora não paga nada.” 


5. Viseu - Tondela - Santa Comba Dão
A ciclovia que mudou a vida do padre Paulo

Não foi propriamente um milagre que mudou os hábitos diários do padre Paulo Estêvão, 42 anos. Há pouco mais de dois meses, o pároco de Torredeita decidiu comprar uma bicicleta. Mesmo junto a esta freguesia passa a chamada rainha das ecopistas: nada mais nada menos do que 50 quilómetros, todos alcatroados, ligando Viseu a Santa Comba Dão, e atravessando o concelho de Tondela. Com a ciclovia à porta, não resistiu.

“Desde então ando todos os dias. O percurso maior que fiz foi até Tondela, que são cerca de 20 quilómetros”, relata. Mas o entusiasmo do padre Paulo não fica só pelas suas próprias performances físicas. “Olhe, até organizei aqui [Torredeita] um grupo de cicloturistas e outro de caminhantes. Isto aqui à semana não há muita gente, mas ao fim-de-semana tem muito movimento”, acrescenta.

Percebe-se porquê. Ao longo de todo o percurso, principalmente nas mais de duas dezenas de quilómetros que atravessam o concelho de Viseu, existem aparelhos para fazer ginástica de manutenção e recantos para descansar das jornadas ciclísticas. Mesmo em Torredeita há uma espécie de museu ferroviário ao ar livre, junto à pista, com uma locomotiva a vapor e duas carruagens em madeira, recordando os velhos tempos da linha ferroviária. Mas há também alguns problemas que não foram resolvidos. Além de Torredeita, onde existem perto da ecopista dois cafés, não há mais nenhum lugar onde se possa beber ou comer qualquer coisa. O que dificulta a vida a quem pretende efectuar o percurso na totalidade.

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