Fugas - Viagens

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    La Place de Rémy. O jornal que conta tudo Cathy Dubuisson
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    La Place de Rémy. Durante a festa de apresentação da nova atracção Cathy Dubuisson
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    La Place de Rémy Cathy Dubuisson
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    La Place de Rémy. Um Rémy tamanho "humano" Cathy Dubuisson
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    Dentro do Bistrot Chez Rémy Cathy Dubuisson
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    Dentro do Bistrot Chez Rémy Cathy Dubuisson
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  • De ratmobile pelo mundo de Ratatui
    De ratmobile pelo mundo de Ratatui C.Van Hanja/Edgerider
  • De ratmobile pelo mundo de Ratatui
    De ratmobile pelo mundo de Ratatui Cathy Dubuisson

Na Disneyland Paris, Ratatui é a nova atracção e põe-nos às voltas na cozinha

Por Rita Pimenta

Os visitantes do parque Walt Disney Studios podem, a partir de quinta-feira, entrar na cozinha louca do filme "Ratatui". A bordo de um "ratmobile" vão experimentar ser do tamanho de um rato, mover-se e assustar-se como ele e viver outras emoções que não convém desvendar aqui. É obrigatório usar óculos 3D e ter todos os sentidos despertos. Concentrem-se no olfacto.

Ratos e cozinhas não combinam. Ratazanas e gastronomia, ainda menos. Mas a magia da Disney consegue pôr tudo ao contrário. E Rémy não é o primeiro roedor a ser transformado numa personagem simpática. Agora, o pequeno chef tem na Disneyland europeia uma praça e um restaurante com o seu nome: La Place de Rémy e Bistrot Chez Rémy. A cidade de Paris chega à Disneyland Paris. Com glamour e sabores requintados.

Num decalque do filme Ratatui (Pixar), realizado por Brad Bird e que ganhou o Óscar de Melhor Longa-Metragem de Animação relativa a 2007, a atracção Ratatouille: L’Aventure Totalement Toqueé de Rémy (nome original e completo) é a 60.ª a integrar o parque francês e, por algum tempo, será exclusiva desta Disneyland.

Breve resumo do filme mais francês da Disney/Pixar: Rémy é um apaixonado por cozinha e tem o sonho de ser um chef famoso. O que ele gostava mesmo era de dirigir a equipa do restaurante Gusteau, em cujos esgotos subterrâneos habita. (É uma ratazana, não esquecer. Ou melhor…) Mesmo contrariando a família, Rémy há-de conseguir levar por diante o seu projecto, contando com a ajuda do desajeitado Linguini, um humano com pouca vocação para culinária. Pelo meio, há desconfianças de outros chefs, perseguições e uma história de enamoramento — ou não se tratasse de Paris. Fim do resumo.

Antes de se entrar na atracção propriamente dita, aquela que levará os visitantes, em veículos-ratos (ratmobiles), a conhecer a cozinha, a despensa e até o frigorífico do restaurante Gusteau, faça-se um passeio pela bela Place de Rémy. De imediato se reconhece a cidade que o filme retrata e cujos cenários se inspiraram em bairros icónicos de Paris, como La Place Dauphine e o Boulevard Haussman. A arquitectura dos edifícios, as cores das fachadas, os pormenores do mobiliário urbano, como os bancos e os candeeiros de rua, reenviam-nos para o ambiente que a longa-metragem tão bem recriou. Não há dúvida: ça c’est Paris!

Na apresentação à imprensa, no primeiro dia deste Verão, a Disney encheu o novo recinto com figurantes e animadores, numa encenação das actividades típicas das ruas parisienses. Caricaturistas, vendedores de gelados, acrobatas, músicos de rua, Pierrots, ardinas e madames deram ainda mais cor e vida ao espaço. E não faltou o champanhe.

A bicicleta do Linguini, a moto da enérgica chef Colette e a Vespa que o maldisposto Skinner roubou para perseguir Rémy também por ali andavam. Não se espere, no entanto, que um dia comum no parque contemple todas estas “atracções” extra de que beneficiaram mais de mil jornalistas.

É obrigatório observar com atenção a fonte, inspirada na que se encontra na Place des Vosges, e que, segundo a Disney, foi adaptada pelo desenhador Harley Jessup. “O toque final é dado por alguns roedores com garrafas de champanhe das quais brotam jorros de água.” É muito engraçada.

Embarquemos então no ratmobile que começará por circular nos esgotos do famoso restaurante de Auguste Gusteau, o autor do livro Toda a Gente Pode Cozinhar. O ambiente é escuro e a atmosfera húmida. Põem-se os óculos 3D e a viagem começa. Poderemos ver a cidade a partir de um terraço com uma vista ampla, mas depressa seremos encaminhados para a cozinha onde Rémy finalmente praticou os seus dotes de confecção de ratatui. Só que teremos de fugir por baixo das mesas, de nos encostar à parede e de nos esconder na despensa ou debaixo do chapéu de Linguini. (Somos ratazanas, não esquecer. Ou melhor…)

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