Onde comer
Umeå, com pouco mais de cem mil habitantes, o que faz dela a urbe mais populosa do Norte da Suécia, tem alguns bons restaurantes (o famoso chef Mathias Dahlgren nasceu em Umeä) mas há dois que se destacam claramente da maioria: um deles o Rex Bar och Grill (www.rexbar.com), na Radhustorget (nas traseiras do edifício que no século passado abrigava a câmara municipal), com uma ementa diversificada de pratos de carne (incluindo rena) e uma deliciosa mistura entre a cozinha tradicional do Norte da Suécia e os sabores franceses; o outro, o Koksbaren (www.koksbaren.com/), na Radhusesplanaden, 17, distingue-se pelos seus petiscos num ambiente relaxante (funciona também como bar) e, ainda mais, pelas suas carnes grelhadas em forno a carvão.
Onde dormir
Para quem não abdica de luxo, um dos melhores hotéis de Umeä é o Confort Hotell Winn (www.choice.se), na Skolgatan, 62, um elegante espaço antes ocupado pelo Royal Umeå, com um conjunto de facilidades que inclui sauna e um restaurante que privilegia a cozinha internacional. Os preços para um quarto duplo variam entre os 85 e os 150 euros, bem mais do que cobra o STF Vandrarhem Umeå (www.umeavandrarhem.com/), na Västra Esplanaden, 10, um albergue de juventude com óptima localização e dormitórios a 20, quartos individuais a 30 e duplos a 50 euros.
A visitar
Situada a curta distância de Umeå, a ilha de Holmön, considerado o local mais soalheiro de toda a Suécia, tem um interessante museu náutico (barcos feitos e usados na região nos últimos 500 anos) e uma vasta colecção de artesanato tradicional, bem como alguns bons restaurantes no cais e praias óptimas para nadar. Entre meados de Junho e finais de Julho, Holmön vive dias agitados, com a realização de festivais, provas de remo entre a ilha e a Finlândia (que dista apenas 36 quilómetros) e um número razoável de actividades ao ar livre (uma prova de atletismo feminina ou passeios para observação da vida animal). As ligações entre esta ilha do arquipélago de Holmö (norte do Mar Báltico) são feitas a partir de Norrfjärden, a menos de 30 quilómetros de Umeå (o ferry opera duas ou três vezes por dia e o autocarro 118 liga a cidade ao porto marítimo).
A escassos vinte minutos a pé (pode utilizar os autocarros 2 e 7, desde o centro de Umeå), o viandante encontra Gammlia, um agrupamento de museus em que se destaca o Västerbottens, que traça a história da província desde tempos pré-históricos até aos nossos dias e exibições interessantes que incluem fotografias dos sami e a extraordinária colecção de esquis de tempos imemoriais — o mais antigo do mundo, com 5200 anos, pode e deve ser admirado. Mesmo ao lado, ficava, até há bem pouco tempo, o Bildmuséet, um museu de arte-moderna (mudou-se para a zona ribeirinha da cidade) então rodeado pelo Friluftmuséet, uma aldeia histórica a céu aberto por onde homens e mulheres se passeiam em trajes que são réplicas da indumentária usada há mais de 50 anos, enquanto revelam ao visitante detalhes desta ancestral forma de vida. Gammlia engloba igualmente o Fiske och Sjöfartmuseum, com a sua temática náutica, bem como uma típica padaria onde pode (e deve, uma vez mais) assistir a demonstrações da arte de fabricar o tunnbröd, um pão pouco espesso que faz parte da dieta dos habitantes desta região.