Fugas - Viagens

  • SIMON DESCAMPS/HEMIS/CORBIS

Continuação: página 5 de 5

Do tempo da cidade mais aborrecida não resta mais do que uma memória

Onde comer

Um dos espaços mais agradáveis e a preços em conta tendo em atenção que está situado na parte velha é o Bistro St. Germain (www.stgermain.sk), na Rajská, 7, com uma bonita decoração e um ambiente acolhedor, empregados sorridentes e uma gastronomia simples mas saborosa. Outra opção pode ser o Street 54 (www.street54.sk), na Obchodná, 54, que à primeira vista se assemelha a um qualquer fast-food de rua mas que na realidade produz os melhores hambúrgueres (alguns vegetarianos) da capital eslovaca — 80% dos produtos utilizados são provenientes de agricultores locais. O Street 54, com uma bela colecção de fotografias da velha Bratislava nas suas paredes, também oferece outros pratos, todos bem confeccionados e coloridos, mudando com alguma frequência a ementa – porque apenas serve vegetais da época. Por último, os apreciadores de comida italiana ficarão gratos com uma visita ao Gatto Matto (www.gattomatto.sk), na Panská, 17, sentando-se no terraço de Inverno ou na escura mas romântica sala interior. O staff é simpático, aconselha as especialidades e um vinho ideal como companhia — uma boa refeição poderá ficar entre 10 e 15 euros.   

Onde Dormir

Rústico e moderno, sóbrio e elegante, o Marrol’s Boutique Hotel (www.hotelmarrols.sk), na Tobrucka, 4, é talvez a melhor alternativa para quem pernoita em Bratislava mas com preços que não estão ao alcance de todos — variam entre os 165 para um quarto duplo e os 390 para uma grande suíte, ambos com pequeno-almoço incluído. Mais barato e a apenas dez minutos a pé do centro, do castelo e da maior parte das atracções, o Mercure Bratislava Centrum Hotel (www.accorhotels.com), na Zabotova, 2, é outra opção a ponderar, com preços atractivos online (quarto duplo desde 59 euros).

A visitar

O Museu de História não é o único que merece uma visita em Bratislava. A cidade tem outros que justificam um olhar demorado, como o Museu dos Relógios, na Zidvoka, 1, instalado no edifício mais estreito de todo o país, com a sua tonalidade ocre, e, não muito distante, o Museu da Cultura Judaica, no número 17 da mesma artéria, com uma mostra da comunidade aqui residente e desaparecida durante a II Guerra Mundial, incluindo fotos a preto e branco do velho gueto e da sinagoga arrasada pelos comunistas para dar lugar a uma auto-estrada e à Novi Most, a nova ponte. Com a ajuda dos responsáveis do museu, também é possível visitar o mausoléu Chatam Sofer, última morada do altamente venerado rabi do século XIX. A menos de dez quilómetros de Bratislava, na confluência de dois rios e três países, não deve perder a oportunidade de visitar o castelo de Devin (autocarro 29 na parte inferior da Nova Ponte).

 

Informações

A Eslováquia integra a União Europeia desde 1 de Maio de 2004 e a moeda em curso, desde 1 de Janeiro de 2009, é o euro. Os cidadãos portugueses apenas necessitam de passaporte ou do cartão de cidadão para visitar este país com cerca de cinco milhões de habitantes. Para obter informações sobre a cidade, vale a pena dar uma espreitadela no site http://bratislava-slovakia.eu ou em www.facebook.com/bratislava.slovakia.eu. Bratislava disponibiliza um cartão que permite utilizar os transportes públicos (até à meia-noite) e o acesso com descontos entre os 5 e os 20% a mais de 60 instituições, desde galerias a museus, de aluguer de carros a passeios de barco, bem como piscinas, jardim zoológico, restaurantes e até compras. O cartão pode ser comprado em centros culturais ou nos postos de turismo, para um (10 euros), dois (12) ou três (15) dias.

--%>