Fugas - Viagens

  • Dunas de Maspalomas
    Dunas de Maspalomas Miguel Madeira
  • Maspalomas
    Maspalomas Miguel Madeira
  • No passeio marítimo de Maspalomas
    No passeio marítimo de Maspalomas Miguel Madeira
  • Resort ClubHotel Riu Gran Canaria
    Resort ClubHotel Riu Gran Canaria Miguel Madeira
  • Resort ClubHotel Riu Gran Canaria
    Resort ClubHotel Riu Gran Canaria Miguel Madeira
  • Resort Riu
    Resort Riu Miguel Madeira
  • Resort Riu
    Resort Riu Miguel Madeira
  • Resort Riu
    Resort Riu Miguel Madeira
  • Resort Riu Palace
    Resort Riu Palace Miguel Madeira
  • Resort Riu
    Resort Riu Miguel Madeira
  • Resort Riu
    Resort Riu Miguel Madeira
  • Resort Riu
    Resort Riu Miguel Madeira
  • Reserva Natural da Fataga
    Reserva Natural da Fataga Miguel Madeira
  • Reserva Natural da Fataga
    Reserva Natural da Fataga Miguel Madeira
  • Reserva Natural da Fataga
    Reserva Natural da Fataga Miguel Madeira
  • Reserva Natural da Fataga, miradouro
    Reserva Natural da Fataga, miradouro Miguel Madeira
  • Maspalomas
    Maspalomas Miguel Madeira
  • Maspalomas
    Maspalomas Miguel Madeira
  • Maspalomas
    Maspalomas Miguel Madeira
  • Maspalomas
    Maspalomas Miguel Madeira
  • Fataga
    Fataga Miguel Madeira
  • Miguel Madeira
  • Las Palmas
    Las Palmas Miguel Madeira
  • Las Palmas
    Las Palmas Miguel Madeira
  • Las Palmas
    Las Palmas Miguel Madeira
  • Las Palmas
    Las Palmas Miguel Madeira
  • Maspalomas
    Maspalomas Miguel Madeira
  • Maspalomas
    Maspalomas Miguel Madeira
  • Maspalomas
    Maspalomas Miguel Madeira

Continuação: página 5 de 6

A Primavera só não é eterna porque às vezes brilha o Verão

Mais apaziguadoras vistas se conseguem noutra jóia da catedral, o topo. É daqui, do alto, que poderemos guardar o postal perfeito que resume Las Palmas à primeira vista: de um lado o mar, do outro a cidade colorida a subir por ali acima, aqui com traços europeus, ali com rasgos africanos, além a história colonial e rasgos latino-americanos; mais ali a modernidade; uma mescla de tempos e espaços que nos ajuda a compreender estas ilhas.

O que também ajudará muito à compreensão é um almoço num dos bons restaurantes locais, nós fomos pelo Cho Zacarias, casa em dois pisos sóbrios de pedra em pleno bairro histórico (Calle Audiencia, 7, acima dos 30€), um desfile gourmet entre os ingredientes locais e a criatividade espanhola de rasgos internacionais: é dizer de carpaccio de cogumelos com aparas de presunto ibérico a mini-hambúrgueres de filet mignon com foie e o seu doce de cebola, passando por variação das “papas arrugadas com molho” — tradição canária, sendo que “papas” são as batatas.

Por Las Palmas, conta-nos a nossa guia Suzy, não faltam outras diversões, inclusive para quem procura animação nocturna. Ao longo da praia, pela zona do porto e em redor da Plaza de España ou pelas ruas da zona histórica. Mas a verdadeira força da noite está mesmo a sul, em redor do nosso resort e em redor da Playa del Inglés. Não será uma Ibiza mas, por aqui, das linhas de bares de praia às grandes discotecas até o sol raiar (incluindo celebridades mundiais como Nikki Beach ou Pacha) não falta nada.

Uma das singularidades é a diversão nocturna in shopping center: há centros comerciais, alguns abertos à fórum, que à noite mudam a fatiota e se transformam em grandes centros de bares e discotecas ao ar livre. Cada um com sua especialidade. Num raid nocturno, descobrimos os líderes dos turistas e da juventude, o Kasbah e o La Plaza, que propõem cada um dezenas e dezenas de bares e que concorrem no lançamento de luzes e música (e cada um com algo insistentes relações públicas a assediarem com cupões e shots grátis, mas nada que não se contorne com um rotundo não sorridente).

O outro farol da noite, ou não fosse a Playa del Inglés um dos maiores centros turísticos gays do mundo, é o centro comercial Yumbo, onde a festa é imparável (a entrada é gratuita e há contínuos shows de transformistas que parecem atrair milhares) e onde todo o tipo de gente se parece misturar sem preconceitos à vista. 

Lavar os olhos no deserto

Da miríade de fantasias que é a Playa del Inglés, há uma que se destaca e que no nosso caso é um regresso ansiado. Fica aqui a melhor porta para o nosso deserto, o nosso novo pequeno Sara no Atlântico, ou melhor, para a reserva das Dunas de Maspalomas. A fazer jus à nação turística, para chegar ao miradouro que nos abre, de cima, as colossais massas de areia, passa-se por um resort, o Riu Palace, e aí estamos. Um mar de areia para nos lavar os olhos e cansar as pernas. Ao pôr do sol, garantimos, é imagem para ficar guardada para sempre na memória.

Fazemo-nos à areia e algo acontece ao nosso pequeno grupo: depois de uns dias sempre juntos (e, claro, rodeados de mais uns milhares de turistas), chegamos a este “Sarinha” e cada um segue os seus mui próprios trilhos pelas montanhas dunares. A beleza da paisagem é impactante e há toda uma formosura artística na forma como as brisas vão criando desenhos traçados nas areias. Ao longo de quase uma hora de lento passeio de sobe-e-desce, deslizamos por fim para a praia que, agora, só nos parece uma continuação natural do deserto.

--%>