Começamos pelo Artur e adoramos o Artur. E começamos a adorar o Artur ainda antes de entrarmos na sala onde a verdadeira diversão começa. Porque o caminho até essa sala está construído como se já estivéssemos no mundo dos Minimeus e entre cores e o imenso óculo por onde Artur espreita esse mundo, circulamos devagar, já na expectativa do que nos espera.
As cadeiras têm protecção, daquela que nos prende, para que não saíamos disparados em alguma direcção inesperada. Ok. Vamos mexer. Há óculos 3D e mais não sabemos. Sentamo-nos, bem presos, óculos na cara e aguardamos, ansiosos. Artur surge no ecrã, acompanhado de dois amigos Minimeus e percebemos que têm todos de chegar a algum lado. Ele embarca numa joaninha e uma das personagens avisa-nos que ele é que vai conduzir o nosso transporte. Um, dois, três, partida. O cenário é fantástico e as sensações fabulosas. Viajamos pelo ar, sobrevoando cidades, atravessando túneis, confrontando-nos com outras “máquinas voadoras” que nos obrigam a andar em marcha-atrás. E tudo isto nós sentimos, com o constante agitar da cadeira, com o vento que nos bate na cara ou o ar que nos faz estremecer a nuca, enquanto partilhamos os ares com outros insectos. Fugimos de ratos que quase nos apanham e, quando um deles espirra, somos atingidos por gotas de água na cara. Fechamos os olhos quando aparecem aranhas gigantes e agarramo-nos com força quando aparece à nossa frente uma descida vertiginosa, mas, ufa!, quando ela termina ,chegamos ao nosso destino. Artur quase nem tem tempo de se despedir e nós estamos entusiasmados e prontos para outra!
Anna leva-nos a outra novidade deste ano do parque, The Fun Experience Arena, assim mesmo, em inglês, uma espécie de palácios de actividades divertidas. Lá dentro, os miúdos andam à solta, saltitando de sala em sala, de canto em canto, para experimentar tudo o que lhes apetece. Querem escorregar dentro de um tubo metálico, a alta velocidade? É só subir aquelas escadas. Prefere o tubo de inclinação brutal, sem curvas, e que só pode atingir uma velocidade altíssima, ou prefere um dos outros, sem tanta inclinação, mas com curvas para tornar tudo mais emocionante? Ou, então, prefere fazer de conta que é um bandido ou herói que tem de passar por uma sala cheia de lasers, em que não pode tocar, tal qual como nos filmes? Atreva-se! Prefere responder a um questionário curto e divertido, tirar umas fotografias com expressões loucas e perceber depois, num pequeno ecrã, como é que tudo isto termina, com o seu rosto contorcido ou de riso aberto aplicado a um boneco desportista? Também o pode fazer. Ou acha que chegou a hora de repousar da emoção física e deixar que seja a sua mente a comandar, tentando mexer uma bola pequena, apenas com o poder do pensamento, até ao campo do adversário? Também há!
De surpresa em surpresa
Enquanto experimenta todas estas actividades ou fica apenas a repousar num dos bancos da arena, deixando os jogos para os outros , passa-se mais um bom pedaço de tempo e ele parece começar a fugir-nos. Já andamos a perguntar há algum tempo quando é que vamos à Máquina do Tempo, o tal que venceu o prémio de Melhor Diversão do Mundo no ano passado, mas Anna faz-nos sofrer, ainda não é agora. Ainda temos mais para experimentar antes. Que tal irmos até um dos clássicos do parque e sempre eleito como um dos favoritos dos visitantes, o Dynamic Vienne (não confundir com a cidade de Viena, mas com a região em que está instalado o Futuroscope, de nome Vienne)?