Também o corpo de polícia faz notar a sua presença, com o Corpo de Intervenção, para que tudo se mantenha na devida ordem, e até os bombeiros têm trabalho extra, transportando constantemente para as urgências hospitalares jovens que não são capazes de controlar a ingestão de álcool. É o espírito de Queima das Fitas numa noite que tem mais características de rave party generalizada.
Este ano, também a CP se junta à iniciativa, proporcionando bilhetes de ida e volta para Famalicão por dois euros, independentemente da origem, desde que integrada na rede de comboios urbanos. Também a rede de transportes urbanos do concelho vai ter carreiras especiais ao longo da noite e, para quem vem de fora utilizando viatura própria, o melhor é procurar estacionamento nos parques e ruas periféricas.
Para jantar, se ainda não reservou, o melhor é certificar-se antecipadamente que há lugar. Todos os restaurantes e casas de comida costumam esgotar com grande antecedência. A clientela vai toda mascarada. J.A.M.
Aldeia do Bispo
Carnaval taurino
Numa terra conhecida pela sua singular tradição tauromáquica — a capeia arraiana, uma tradição de algumas freguesias do Sabugal —, a Aldeia do Bispo não deixa passar o Carnaval sem ter touros à solta. Já faz parte do ADN das celebrações carnavalescas nesta aldeia a pouco mais de um quilómetro de Espanha — aliás, o seu Carnaval desperta grande curiosidade do lado de lá da fronteira. É que entre o domingueiro desfile carnavalesco pelas ruas, acompanhado, este ano, pelo Grupo de Concertinas da Sertã, e o baile de máscaras de segunda-feira à noite (com o grupo AF e prémios para os melhores mascarados), este Carnaval faz-se de garraiadas. O ritual começa domingo de manhã com a largada de touros (da Ganadaria José Manuel Duarte) que atravessam as ruas da aldeia acompanhados por cavaleiros e peões, até ao “encerro”; à tarde, faz-se a garraiada. Na terça-feira, e para encerrar as festas, nova garraiada.