Fugas - Viagens

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  • Reuters
  • REUTERS/Michaela Rehle
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  • Surf na onda artificial : unto à ponte da Prinzregentenstrasse
    Surf na onda artificial : unto à ponte da Prinzregentenstrasse Reuters
  • Englischer Garten
    Englischer Garten Reuters/ Michaela Rehle
  • Englischer Garten
    Englischer Garten Reuters/ Michaela Rehle
  • Ammersee, em Herrsching, a sul de Munique
    Ammersee, em Herrsching, a sul de Munique Reuters
  • Sinais da tradição (e da Oktoberfest)
    Sinais da tradição (e da Oktoberfest) Reuters
  • Sinais da tradição (e da Oktoberfest)
    Sinais da tradição (e da Oktoberfest) Reuters/ Michaela Rehle
  • Bavaria, ícone de Munique
    Bavaria, ícone de Munique Reuters/ Lukas Barth
  • O Castelo de Neuschwanstein, atracção a 120km de Munique
    O Castelo de Neuschwanstein, atracção a 120km de Munique Reuters

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Há muitas Muniques para ver

Munique dos museus

Com tantos museus na cidade, difícil vai ser escolher qual quer ver. O Deutsches Museum é, literalmente, vários museus num só, e com o foco na tecnologia e na interactividade, e bem pode gastar vários dos seus dias na cidade a explorá-lo. Antes de uma visita, contudo, verifique se a parte do museu que pretende visitar está aberta, já que ele está a ser renovado e há secções encerradas.

Para uma maior variedade, dirija-se para a zona central conhecida como o distrito das artes (Kunstareal). Aí, numa área não muito alargada, vai encontrar a Alte e Neue Pinakothek, o Museu Brandhorst ou o Museu de Arte Egípcia. Nós só tivemos tempo para um, e escolhemos a Pinakothek der Moderne, um belo espaço dedicado ao design, com uma forte componente industrial, onde podemos encontrar, quase lado a lado, uma cadeira do escocês Charlie Rennie Mackintosh (1868-1928) ou um computador da IBM. Vá com tempo suficiente para saborear com calma os vários andares do museu, para não se arrepender do que ficou por ver.

Munique industrial

E, depois, há quem possa querer ir a Munique só para ver um jogo do FC Bayern, na sua monumental Arena. Também pode fazê-lo e, já que está por essas bandas, aproveite para olhar a cidade que se orgulha das suas “marcas” vencedoras. Porque se o Bayern é uma, a BMW é, sem dúvida, a outra. É na cidade que está a fábrica, o museu e o “Welt” da BMW, um centro de exposições do que de melhor a marca vai fazendo, onde cabem também a Mini e a Rolls-Royce, integrados no grupo, e onde os clientes que pretendem comprar o seu carro no local têm direito a tratamento vip.

Se é um fã de automóveis, vai perder por ali muito tempo. Se não é, é bem capaz de se deixar encantar também com os pormenores de alguns dos automóveis (vá lá descobrir onde é que a Jaguar desenhou um espaço para o guarda-chuva que vem integrado no carro, vá) e apreciar a evolução de uma marca que, em 2016, está a celebrar 100 anos.

Na mesma zona da cidade fica também o estádio construído para os Jogos Olímpicos de 1972. E se este foi o ano da construção do metro de Munique, foi também o ano de enterrar definitiva e literalmente muito do que a guerra deixara para trás, com o estádio a ser construído sobre o entulho dos bombardeamentos dos anos 1940. Hoje, uma das actividades mais radicais que pode fazer na cidade é caminhar sobre a cobertura do estádio. Nós não experimentámos, mas bem que gostávamos. Fica para a próxima.

A Fugas viajou a convite da Transavia e do Turismo de Munique

GUIA PRÁTICO

Como ir
A Fugas viajou com a Transavia, que desde o final de Março começou a ligar a cidade alemã aos aeroportos do Porto (três voos semanais) e de Faro (quatro voos). A ligação a Lisboa arranca já em Maio, com quatro voos semanais, e os preços de lançamento a partir de qualquer uma destas cidades eram inferiores a 50 euros.

Onde ficar
Sabia que há portas que cantam? Ou melhor, portas que tocam música? Elas existem e estão no Hotel Schiller5, bem perto da estação central ferroviária de Munique. O hotel abriu há 11 anos, quando um velho joalheiro da cidade, já com 75 anos, decidiu que queria experimentar ser o dono de um hotel. A família não conseguiu dissuadi-lo e ele criou este espaço acolhedor e funcional, com a maior parte dos 62 quartos equipados com uma pequena kitchenette e onde as bebidas no frigorífico são oferecidas aos hóspedes. O dono, agora com 86 anos, ainda continua a apreciar esta sua criação, cumprimentando quem chega, na sala de pequeno-almoço, a cada manhã. Escolha o seu quarto e, se quer ver como toca uma porta, peça para ser colocado na ala que foi recentemente restaurada, no topo do edifício. Os preços, para um duplo, começam nos 81 euros, incluindo o pequeno-almoço.

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