Fugas - Viagens

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Rosa é a noite, doce é a vida

Quando ir

Rimini, situada na zona mais meridional da província homónima, pode ser visitada em qualquer altura. Com uma temperatura média anual a rondar os 13 graus, a cidade goza de um clima temperado quente, húmido ao longo de todo o ano, com características de transição para o clima mediterrâneo. Janeiro é, por norma, o mês mais seco e mais frio (média de quatro graus centígrados), enquanto Julho e Agosto são aqueles em que o calor mais aperta, com os termómetros registando não raras vezes entre 30 e 35 graus. Sendo uma zona balnear por excelência, o Verão é a melhor época (nos meses referidos a água do mar regista uma média ligeiramente superior a 25 graus mas em Outubro também anda próxima dos 20) para desfrutar de Rimini em toda a sua plenitude, se bem que a Primavera e o Outono ofereçam a possibilidade de ser admirada com outra quietude, longe dos milhões de turistas que todos os anos procuram as suas praias e vida nocturna. A maior precipitação ocorre especialmente entre finais de Setembro e meados de Dezembro.

Onde comer

Não deixe Rimini para trás sem provar uma piadina (ou piada), uma meia-lua de pão ázimo com recheio saboroso e a base da comida da região, alegadamente já confeccionada pelos romanos, que a terão aprendido a preparar no Médio Oriente. Um dos melhores locais na cidade para viver esta experiência gastronómica é a Casina del Bosco, na Via Beccadelli, 15, um espaço que goza de grande popularidade há quase quatro decénios. Para algo mais exótico, uma piadina banhada em tinta de choco, feita na hora com ingredientes frescos, deve dirigir-se ao NudeCrud, na Via Tiberio, 27/29, no Borgo San Giuliano, um bairro onde também encontrará outros dois restaurantes altamente recomendáveis: La Marianna, na mesma rua, no número 19, especializado em peixes e mariscos, e o Osteria de Borg, na Via Forzieri, 12, vocacionado para as carnes.

Onde dormir

Rimini, com uma população a rondar os 150 mil habitantes, tem mais de mil hotéis — difícil mesmo é escolher. Mas não pense que são muitos: se a oferta parece não ter limites, a procura é superada, pelo menos em Julho e Agosto (muitos espaços encerram entre Outubro e Abril), quando os preços chegam a um patamar que não está ao alcance de todos os bolsos. Se tiver problemas, durante a época alta, para encontrar um quarto disponível, pode sempre recorrer a Rimini Reservation, na Parco Federico Fellini, 3. Para orçamentos mais reduzidos, o Hostel Jammin, na Viale Derna, 22, pratica preços em conta e proporciona ainda um ambiente familiar, com turistas de tão distintas proveniências. Situado a curta distância da praia, dispõe de quartos espaçosos (alguns com vista para o mar) com preços que variam entre os 18 euros, em dormitórios com quatro e seis camas, e os 28 para um duplo, enquanto um single custa 20 euros. 

A visitar

Estando em Rimini pode sempre aproveitar a proximidade para visitar a pequena república de São Marino, mesmo tendo em conta que esta pouco mais oferece do que uma rua. Entre Rimini e São Marino há pelo menos 11 ligações diárias de autocarro (partem da estação ferroviária). O preço de um bilhete de ida e volta ronda os oito euros e o percurso cumpre-se em 45 minutos.

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