Fugas - Viagens

  • O admirável
complexo
de Amir
Chakmaq,
com a sua
magnificente
fachada de
três andares
    O admirável complexo de Amir Chakmaq, com a sua magnificente fachada de três andares
  • o Khan-e Lari,
uma mansão
do período
Qajar com
delicados
vitrais,
    o Khan-e Lari, uma mansão do período Qajar com delicados vitrais,
  • As ruas e vielas da
cidade antiga estão
por vezes desertas
mas a vida, decorrendo
em voz baixa,
não se detém para
lá dos grandes muros
    As ruas e vielas da cidade antiga estão por vezes desertas mas a vida, decorrendo em voz baixa, não se detém para lá dos grandes muros
  • As ruas e vielas da
cidade antiga estão
por vezes desertas
mas a vida, decorrendo
em voz baixa,
não se detém para
lá dos grandes muros
    As ruas e vielas da cidade antiga estão por vezes desertas mas a vida, decorrendo em voz baixa, não se detém para lá dos grandes muros

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Novos ventos sobre os "badgirs"

Quando ir

Yazd, com o seu clima deserto, onde a média anual de pluviosidade não ultrapassa os 60 milímetros (por norma a maior parte da chuva cai em Abril), é justamente considerada a mais seca entre as grandes cidades iranianas. Embora a temperatura média ronde os 20 graus, Yazd vê com frequência os termómetros superarem os 40 (sem humidade) entre os meses de Maio e Setembro, registando-se, a partir de Outubro, uma descida desses valores que se vai exacerbando até finais de Fevereiro (no Inverno as manhãs podem ser frias). 

Onde dormir

Yazd é uma cidade que, mesmo recebendo menos turistas do que Isfahan ou Shiraz, por exemplo, proporciona todo o tipo de alojamento, para todos os orçamentos. Para mais reduzidos, há dois que, pelo seu carácter, ambiente familiar e serenidade, tornam ainda mais agradável uma estada no Irão: o primeiro, com 15 quartos e um dormitório na cave, é o Silk Road Hotel, na Tal-e Khakestary, a dois minutos a pé da Masjed-e Jameh, com um pátio tradicional e um restaurante que serve comida deliciosa (além da popular gastronomia iraniana, também o caril); o segundo, numa casa habitada há muitos anos pela mesma família, agora totalmente renovada para conferir ao visitante uma atmosfera acolhedora e única, abriga o Kohan Hotel, também barato, com indicações (está próximo do Museu da Moeda) nas paredes ao longo de uma viela à esquerda depois de caminhar pela rua Imam Khomeini e de passar a avenida que também dá nome à mesquita já citada – conta com 18 quartos (e dois dormitórios) quase sem elementos decorativos, ao redor de um elegante pátio embrenhado nos odores das flores e com um lago sobre o qual se debruçam os takhts convidando a sentar-se e a tomar um chá. Para algo mais luxuoso (se perguntar a um iraniano ele certamente lhe indicará, por ser essa a sua ideia de luxo, o Mamalak Moshir, afastado da cidade antiga), uma das melhores opções passa pelo Hotel Laleh, com três pátios numa casa que, depois de um rigoroso restauro, respeitando todos os traços da sua construção no período qajar, se viu justamente colocada no topo das mais magnificentes de toda a cidade. O conceito de estética e de luxo estende-se a 40 quartos à volta dos pátios a um preço ainda assim razoável para a opulência do lugar: um single por 50 euros e um duplo por 80. Se tiver dificuldade em encontrar o hotel, procure o histórico reservatório de água (Golshan) de Yazd.  

Onde comer

Além do já referido Silk Road, a cidade dispõe de muitos espaços gastronómicos de qualidade, como o Malek-o Tojjar, na Panjeh-ali Bazar, com clássicos da comida regional, sopas e pratos vegetarianos, ou o Marco Polo, no topo do Hotel Oriente (pode ser uma alternativa e está localizado numa pequena artéria que nasce na rua Masjed-e Jameh), com uma panorâmica soberba sobre a mesquita e as cúpulas azuis que lhe servem de pano de fundo, bem como uma cozinha iraniana deliciosa. Para algo sem grande estilo mas com qualidade no sabor, tente o Baharestan, na praça Beheshti, ou mesmo o Nemoner Sandwich, na rua Imam Khomeini, onde a especialidade da casa é o hamburguer – mas de camelo e proveniente do talho em frente.

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