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Era uma vez na Arménia

Onde comer

Em Ierevan, experimente o Dolmama’s, no número 10 da Pushkin Poghots, não raras vezes ocupado pela elite política e convidados (convém efectuar reserva) e com refeições à volta dos 20 euros e uma cozinha tradicional.

Em Dilijan, numa réplica da atmosfera da vila no século XIX, tente o Haykanoush, na Sharambeyan Poghots, com pratos que incluem o borrego estufado, confeccionado com pêssegos — no Inverno substituído por frutos secos — ou souboereg, uma mistura de massa e queijo.

Na península de Sevan, sem vista para o lago homónimo mas ainda mais barato, entre os quatro e os sete euros, não passe ao lado do Ashot Yerkat, um restaurante especializado em kebabs e truta.

Onde dormir

Na Hanrapetutyan Hraparak, a Praça da República, em Ierevan, o Armenia Marriott Hotel (www.marriott.com), possibilita, pelo menos desde alguns dos quartos, uma panorâmica soberba sobre o monte Ararat, com preços a rondar os 150 euros para um duplo.

Em Dilijan, a cinco quilómetros do terminal de autocarros, pode optar pela Casa dos Compositores (30 euros por noite), que acolheu Khachaturian, Shostakovich e Prokofiev, e, em Sevan, também não faltam opções a preços razoáveis. No Inverno, alguns hotéis encerram as suas portas — aproveite para dormir num domiki, os contentores tão populares na Arménia como forma de alojamento.

A visitar

A menos de meia hora de marshrutky de Ierevan, em Garni, não desperdice a oportunidade de contemplar o templo helenístico dedicado ao Deus Mitra, construído no século I pelo rei Tirídates e, mais tarde, com a conversão ao cristianismo, transformado em residência de Verão da família real. De Garni (onde pode adquirir as famosas compotas caseiras, entre elas a vartanush, feita com pétalas de rosa), são apenas nove quilómetros até ao mosteiro Geghard (à falta de transportes públicos, pode sempre tentar uma boleia), que se encontra ao fundo de um vale e é um exemplo notável (ainda se prestam cultos pagãos) de arquitectura rupestre e Património Mundial da UNESCO.

Em Ierevan, visite o fantástico Museu Nacional e a Galeria de Arte Nacional, ambos na Praça da República; a fábrica do famoso brandy local, atravessando a ponte Haghtanak, e a Mesquita Azul, na Mesrop Mashtots Poghota e a única sobrevivente das oito que existiam na cidade no início do século passado, mas também a Surp Grigor Lusavorich, a moderna catedral mandada construir para celebrar os 1700 anos de Cristianismo na Arménia e consagrada em 2001, bem como a igreja Zoravar, próxima da Parpetsi Poghots, e a pequena Katoghike, na esquina da Sayat-Nova Poghota com a Abovyan Poghots, uma capela do século XIII descoberta quando, em 1936, os soviéticos destruíram uma igreja mais recente que se erguia no local. 

Informações

Os cidadãos portugueses apenas necessitam de apresentar o passaporte com uma validade de seis meses para entrarem
na Arménia.

A moeda é o dram arménio — 510 correspondem a um euro.

A língua oficial é o arménio, conhecida em todo o mundo como o hayeren, mas entre a população mais jovem é fácil encontrar quem fale inglês. 

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