Fugas - Viagens

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Paphos: Dos mitos, das lendas e da arte

  

Como ir

Não há ligações aéreas directas entre Portugal e Chipre mas diferentes companhias voam entre Lisboa e Larnaca com uma escala. Não sendo propriamente barata, a tarifa (a rondar os 600 euros) da Lufthansa tem a vantagem de não obrigar a uma paragem demasiado prolongada em Frankfurt. Mesmo assim, convém pesquisar outras possibilidades, como a Transavia (que liga sazonalmente Amesterdão a Paphos) ou mesmo – e essa pode ser uma opção mais em conta – voar para Atenas e, desde a capital grega, com a Aegean Airlines até Larnaca (preço para um bilhete de ida e volta ronda os 120 euros) ou com a Ryanair (não opera diariamente) directamente para Paphos (o aeroporto está localizado a escassos seis quilómetros do centro da cidade). 

 

Onde comer

Em Paphos, não deixe de experimentar (e de reservar com alguma antecedência) o Ficardo (www.ficardo-weddings.com), na Poseidonos Avenue 50A, o extremamente popular (pode ter de esperar uma semana por uma mesa, mesmo durante a época baixa) Laona, na Votsi Street, 6, um restaurante gerido há mais de 30 anos pelos mesmos proprietários, ou, finalmente, o The Windmill, na Pafias Afroditis Street, 19, com um ambiente familiar e uma cozinha soberba.

 

Onde dormir

Em Paphos, como em qualquer outra cidade cipriota vocacionada para o turismo, as alternativas são diversificadas, em qualidade e preço. Naquela que é uma das capitais europeias da cultura este ano, tudo depende de quanto pretende gastar durante a sua estada: um dos locais que se recomenda é o Apollonia Holiday Apartments, com uma localização priveligiada (a não mais de 500 metros de praias com bandeira azul, como a de Mbania e Alexander, e a apenas um quilómetro do porto de pesca e dos mosaicos e dos túmulos dos reis), mas numa cidade com especial vocação para o turismo o que não falta mesmo é uma variada oferta hoteleira.

 

A visitar

A poucos quilómetros de Paphos, os amantes do mergulho têm a possibilidade de explorar alguns dos barcos que se afundaram, em finais do século passado, na costa sul, enquanto os apaixonados pelas caminhadas (por aqui passa a E4, considerado o trilho mais longo da Europa, com um total de 10 mil quilómetros) e pelo todo-o-terreno (incluindo bicicleta de montanha) devem dirigir-se à península de Akamas (deriva do nome de um guerreiro grego) para explorarem o desfiladeiro de Avgas (Avakas) e admirarem lagoas, baías, praias, aldeias e o solitário Cabo Arnaoutis numa das regiões mais tranquilas da ilha.

Paphos prima pela sua autenticidade, pelos seus monumentos, pelo culto a Afrodite e contempla um conjunto de lugares que devem ser visitados, muitos deles integrados na lista de Património Mundial da UNESCO já desde 1980.  

 

Informações

Para visitar o país, os portugueses somente precisam de um documento de identificação (passaporte, bilhete de identidade ou cartão de cidadão).

O euro é, desde Janeiro de 2008, a moeda do país.

As línguas oficiais de Chipre são o grego (em Paphos) e o turco mas o inglês (a ilha foi colonizada pelos ingleses) é falado por uma grande fatia da população.

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