De Haneda, há uma dezena de voos, operados pela JAL e a ANA, para Okayama, um percurso que se cumpre em pouco mais de uma hora. Uma vez no aeroporto, pode recorrer ao autocarro para chegar, em trinta minutos, ao centro da cidade (estação ferroviária) – o preço do bilhete (só ida) é de 760 ienes. Caso deseje conhecer um pouco mais do que Okayama, como Takamatsu, Kurashiki, Himeji, Kobe, Osaka (ideal se voar de Lisboa para esta), Quioto, Hiroshima e mesmo a ilha de Miyajima (travessia de ferry), talvez não seja má ideia comprar o passe (válido por cinco dias e com um custo de 14 mil ienes) da JR-West Rail, Kansai-Hiroshima, o que lhe permite utilizar o Shinkansen (comboio bala), desde que não se sente em carruagens com lugares reservados, bem como outros comboios regionais, entre eles aquele que o deixa muito próximo do castelo de Bitchu-Matsuyama.
Quando ir
Se há algo de que Okayama se orgulha, além das muitas atracções, é do clima que proporciona durante a maior parte do ano – um clima seco, suave e com muitos dias de sol. Mesmo no Inverno, entre Dezembro e Fevereiro, ainda que as temperaturas desçam ocasionalmente até dois graus negativos, a maior parte dos dias são soalheiros e secos, é pouco significativa a queda de neve e mesmos os ventos frios são raros. No Verão, de Junho a Setembro, aumentam os níveis de humidade e de precipitação e os termómetros chegam facilmente aos 35 graus. A Primavera (com as cerejeiras em flor) e o Outono (a chuva é pouco habitual) são também boas épocas para se visitar a cidade.
Onde dormir
Em Okayama, há opções para todos os bolsos e, logo à saída da estação de comboios, basta levantar o olhar e facilmente irá descobrir, na Ekimae-cho, um edifício enorme que abriga, entre outros, o Daiwa Roynet. O hotel, muito procurado por homens de negócios, dada a sua localização, oferece conforto e múltiplos serviços mas no preço do quarto (espere pagar entre 12 mil e 14 mil ienes mas perto de 18 mil aos sábados) não está incluído o pequeno-almoço. Por um preço mais em conta, mas também num lugar central (a escassos dez minutos a pé da estação ferroviária), o River Side, na 4-11, Nishikimachi, numa das margens do canal Nishigawa, é mais frequentado por homens (o acesso à sauna, no piso térreo, está mesmo vedado às mulheres) e é o ideal para quem viaja sozinho (cerca de 30 euros por um single e dispõe igualmente de cápsulas) mas acolhe também casais (à volta de 60 euros, com possibilidade de beneficiar de um pequeno desconto se alargar a sua estada). O pequeno-almoço está incluído na tarifa diária mas é bastante limitado – ainda assim, o staff é simpático e há outras facilidades (como lavandaria, cujas máquinas funcionam com moedas).
Onde comer
Em Okayama, há pelo menos um restaurante que não deve perder: é o Teppan Ku-Ya, com preços razoáveis, um serviço simpático e um ambiente descontraído, ao balcão, enquanto observa (se desejar na companhia de um vinho português) o chef a preparar uma refeição que é uma maravilhosa experiência culinária. Está situado no centro da cidade, na 1-1-17, Nodaya-cho (se tiver dificuldade em encontrar pergunte num supermercado da Seven Eleven, situado muito próximo), e é conveniente efectuar reserva com pelo menos 24 horas de antecedência. Para quem não apreciar teppanyaki (estilo que usa uma barra de ferro para cozinhar os alimentos) e preferir sushi (neste caso é mais bara-zushi, especialidade local), uma das opções passa pelo Azuma-Zushi, no edifício (segundo piso) da estação ferroviária da cidade. Em Kurashiki, tente a especialidade local, a sardinha, no Mamakari-tei, uma verdadeira instituição já com mais de 200 anos, na 3-12, Honmachi, e com preços entre os 800 e os 1500 ienes (encerra à segunda-feira e também é conveniente reservar).