Fugas - restaurantes e bares

Dulce Fernandes / Arquivo

Frágil

Por Ana Saleiro ,

A 15 de Junho de 1982, no número 126 da Rua da Atalaia, num então marginalizado Bairro Alto, Manuel Reis inaugurava um bar que viria a transformar a zona e a própria noite da cidade. Trinta anos volvidos, o Frágil assume-se “quase como um clube de amigos que se propõe fazer coisas diferentes”. Com Rodrigo Leão, Ana Carolina e Ana Matos Pires à frente dos destinos da casa, o bar mostra-se resistente, continuando a dar música, sobretudo aos fins-de-semana.
Em 1982, ocupando um espaço que antes era uma padaria, Reis encarregou-se da decoração, cujos traços originais ainda podem ser vistos: os azulejos brancos estampados nas paredes, os grandes espelhos e as colunas de talha dourada são algumas das marcas que permanecem na decoração e que fazem reviver os anos da década de 80.

O Frágil era, na época, local de passagem obrigatória de artistas e famosos, destacando-se pela constante inovação no design do espaço e no desenvolvimento de ambientes sonoros vanguardistas. Durante mais de dez anos esteve sempre um passo à frente, quer em ambiente, quer em música. Era o sítio para ver e ser visto.

Três décadas depois, e já sem Manuel Reis que rumou à beira Tejo com o Lux, o Frágil, que continua a oferecer aos seus visitantes duas salas distintas - uma caracterizada pelo ambiente calmo e descontraído, no qual se pode facilmente conversar, e uma outra sala, para os fãs da dança, onde a pista é o centro das atracções -, assume-se “quase como um clube de amigos que se propõe fazer coisas diferentes”.

O bar que mudou a noite de Lisboa faz 30 anos

Nome
Frágil
Local
Lisboa, Encarnação, R. Atalaia, 126
Telefone
213469578
Horarios
Sexta e Sábado das 23:00 às 04:00
Website
http://www.fragil.com.pt
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