“Não fazemos senão partilhar”, Rita di-lo como se o conceito fosse, não só a introdução do espaço, mas também o seu resumo. “É feito para partilhar comida, partilhar a mesa, partilhar do teu trabalho e do trabalho dos outros”, explica Vítor.
“Mantinha e cestinha”
Ter um restaurante na Graça era “uma obsessão”. Liliana e Vítor já viviam no bairro, há muito que se apaixonaram por “este lugar que tem o melhor dos dois mundos”: um equilíbrio entre o bairrismo lisboeta e o turismo.
Mas saber disto do bairrismo é uma coisa, senti-lo de perto “dá outro arrepio”. Tão cedo não vão deixar de ficar surpreendidos sempre que a “vizinha daqui da frente”, que trouxe bolinhos para a inauguração, entrar pela porta com algum doce nas mãos. O “cheesecake da vizinha” também já está na ementa. Noutro lugar viria um vizinho como Luciano matar a sede dos recém-chegados durante as obras?
“Queremos fazer parte do bairro e recebe-los tão bem como eles nos recebem, parece-nos a moeda de troca”, diz Liliana. Talvez por isso lhe tenha surgido a ideia de levar os petiscos para fora do restaurante: mediante o pagamento de uma caução, pode levar um piquenique, “cestinha e uma mantinha”, para o miradouro da Senhora de Monte. Rua acima, conversa ao lado, os petiscos e o vinho na cesta.
- Nome
- Má Língua
- Local
- Lisboa, Graça, Rua da Senhora do Monte, 1C
- Telefone
- 0
- Horarios
- Segunda-feira, Terça-feira, Quarta-feira, Quinta-feira, Sexta-feira e Sábado das 12:00 às 01:00