Fugas - viagens

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    Morrão Adriano Miranda
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    Chapada Diamantina Adriano Miranda
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    Morro do Pai Inácio Adriano Miranda
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    Morro do Pai Inácio Adriano Miranda
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    Antiga Mina de Garimpeiros Adriano Miranda
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    Lençóis Adriano Miranda
  • Gruta da Lapa
    Gruta da Lapa Adriano Miranda
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    Gruta da Lapa Adriano Miranda
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    Capão Adriano Miranda
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    Lençóis Adriano Miranda
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    Sertão Adriano Miranda
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    Lençóis Adriano Miranda
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    Lençóis Adriano Miranda
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    Pratinha Adriano Miranda
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    Cachoeira das Águas Claras Adriano Miranda
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    Morro do Pai Inácio Adriano Miranda
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    Morro do Pai Inácio Adriano Miranda
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    Antiga mina de garimpeiros Adriano Miranda
  • Coriolando, ex-garimpeiro, em Lençóis
    Coriolando, ex-garimpeiro, em Lençóis Adriano Miranda
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    Morro do Pai Inácio Adriano Miranda
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    No Sertão Adriano Miranda
  • Escola de música em Ibicoara
    Escola de música em Ibicoara Adriano Miranda
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    No Morro do Pai Inácio Adriano Miranda
  • Morro dos 3 Irmãos
    Morro dos 3 Irmãos Adriano Miranda
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    Lençóis Adriano Miranda
  • Chapada Diamantina
    Chapada Diamantina Adriano Miranda

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O ecoturismo é o diamante da Chapada Diamantina

A paisagem, com características geológicas muito marcadas, oferece uma sucessão interminável de morros, cachoeiras, grutas, poços ou quedas de água, pantanais e representações rupestres, à mistura com alguma vida selvagem: veados, onças pretas ou macacos prego. Em quase todas elas é permitido e seguro tomar banho. Numa, na gruta do Lapão, em Lençóis, pode fazer-se "o único cave jump do mundo, um tipo de salto na boca de uma caverna, variação do bungee jump".

A gruta Azul, a gruta da Pratinha, a gruta da Lapa Doce, a queda de Águas Claras, mas, sobretudo, as cachoeiras da Fumaça e de Buracão são as mais imponentes. No entanto, essa imponência só é real caso tenham água. E o que acontece é que, nas alturas de menor pluviosidade, as cachoeiras podem ser reduzidas a uma ínfima expressão de si mesmas. A cachoeira da Fumaça, por exemplo, tem 380 (420) metros de queda livre, o que faz dela a maior cachoeira do Brasil.

Na maior parte dos casos, o acesso a estas belezas naturais implica alguns percursos a pé e há que contar com alguns trilhos mais acidentados. O que tanto poderá dizer uns breves minutos como um par razoável de horas. É possível caminhar por estes vales, particularmente pelo do Capão e pelo de Paty, sem fim à vista. Não é de todo aconselhável fazer caminhadas solitárias. A Chapada não se presta a heroísmos. O mais sensato é recorrer aos serviços de guias locais, que traçam os percursos e acompanham os viajantes.

De resto, a qualidade dos guias está acima de qualquer expectativa. O ecoturismo teve este impacte positivo: muitos dos jovens guias estudaram espeleologia, arqueologia ou inglês para melhor desempenharem uma função na qual têm de falar sobre estalactites, estalagmites e quejandos minerais; sobre os 70 metros de profundidade de algumas cavernas e os mais de 2000 metros de altitude do pico do Barbado.

Viajar por este parque é também sinónimo de exclusividade, de privacidade, uma vez que o mesmo não tem uma procura massificada. A genuidade nordestina acrescenta a esta paisagem mais severa e agreste, embora verdejante, a devida dimensão humana.


Variedade baiana

A Chapada Diamantina é relativamente desconhecida fora do país, uma vez que a Bahia é bastante mais divulgada devido às suas praias, à sua religiosidade afro-brasileira ou ao seu característico Carnaval, mas não deixa de ser um dos locais mais interessantes do Nordeste brasileiro.

O estado da Bahia é aquele que no Brasil oferece uma maior variedade de ofertas turísticas. É com assumido orgulho e solenidade, para desconforto e provocação de cariocas e de paulistas, que o secretário do Turismo do governo estadual diz o que diz. A oferta de que fala Domingos Leonel é uma espécie de leque que alarga e se encolhe consoante os desejos. A imensidão desta costa - o maior litoral do país, como gosta de destacar o Turismo baiano - com os seus tesouros e os seus lamentos, oferece roteiros de observação de baleias, locais ideais para o turismo náutico e praias, praias, praias. Mas na Bahia despontam agora outros roteiros. Seja o enoturismo, no vale do São Francisco - a Baía é o segundo maior centro de produtos de uvas e de vinhos do país - , ou o ecoturismo no Parque Nacional de Abrolhos ou, particularmente, na Chapada Diamantina.

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