O que levar
É imprescindível chapéu de abas, óculos escuros, protector solar, calçado indicado para trekking e uma apropriada condição física também ajuda. É claro que pode permanecer junto ou dentro de uma piscina. E, aí, o melhor será apetrechar-se antes com alguns dos clássicos da literatura baiana.
O que comer
A cidade de Lençóis oferece uma inesperada variedade gastronómica no interior nordestino. Dos habituais grelhados e da também omnipresente carne do sol ao frango tai e aos raviólis com "recheio de ricota temperada ao molho pesto de manjericão salpicada com castanha do Pará" (sic). Não é de espantar, nomeadamente, se encontrar uma mistura cosmopolita entre os produtos tradicionais nordestinos e ingredientes tão díspares como o wasabi. Isto e muito mais é o que pode encontrar no restaurante Cozinha Aberta, no centro da cidade. No resto da região da Chapada, encontra com facilidade o acarajé, o vatapá, pratos de todo o tipo de moqueca e um grande sortido de doces.
O que fazer
Simples, muito simples. São inesgotáveis os pretextos para as caminhadas por estes vales sem fim. Na Chapada Diamantina, é possível fazer trekking, escaladas, mergulho ou snorkeling, visitar grutas, poços ou tomar banho em cachoeiras. Mas também é natural que dê vontade de explorar a faceta baiana de cada um de nós e, simplesmente, permanecer à sombra (ou na piscina, na gruta ou na cachoeira) pelo tempo necessário até o calor abrandar. Não faltam alternativas: pode, inclusive, visitar pinturas rupestres com 5 mil a 15 mil anos. Na Bahia, não há como não ser baiano. E, como diz João Ramos, experiente fotógrafo das paisagens da Chapada, "pior que burro, é burro com iniciativa".
A Fugas viajou a convite do Turismo da Bahia