Fugas - FugasEmPortugal

  • Serra de Arga
    Serra de Arga Bruno Simões Castanheira
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    Serra de Arga Bruno Simões Castanheira
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    Serra de Arga Bruno Simões Castanheira
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  • São Bento da Porta Aberta
    São Bento da Porta Aberta Bruno Simões Castanheira
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    São Bento da Porta Aberta Bruno Simões Castanheira
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  • Paisagem protegida das lagoas de Bertiandos, Ponte de Lima
    Paisagem protegida das lagoas de Bertiandos, Ponte de Lima Bruno Simões Castanheira
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    Paisagem protegida das lagoas de Bertiandos, Ponte de Lima Bruno Simões Castanheira
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    Paisagem protegida das lagoas de Bertiandos, Ponte de Lima Bruno Simões Castanheira
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    Ecovia que liga Ponte lima a Ponte da Barca Bruno Simões Castanheira
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    Ecovia que liga Ponte lima a Ponte da Barca Bruno Simões Castanheira
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    Solar Paço de Calheiros em Ponte de Lima Bruno Simões Castanheira
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    Solar Paço de Calheiros em Ponte de Lima Bruno Simões Castanheira
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    Solar Paço de Calheiros em Ponte de Lima Bruno Simões Castanheira
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    Solar Casa do Barreiro, Ponte de Lima Bruno Simões Castanheira
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    Praia da Vila Praia de Âncora Bruno Simões Castanheira
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    Praia da Vila Praia de Âncora Bruno Simões Castanheira
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    Praia de Moledo Bruno Simões Castanheira

Vira o Minho e nunca toca o mesmo

Por Carla B. Ribeiro

Natureza, história, tradições. Entrámos no Minho pelo refrescante e verde Gerês para (re)descobrirmos os valores seculares de uma região que se estende ao Atlântico e sabe preservar viva uma história milenar. Um Minho que não se pode explorar em contra-relógio.

A tarde já vai longa quando chegamos ao Santuário de Nossa Senhora do Minho, no alto da serra de Arga. Lá em baixo, todo o verde que acompanha o vale do rio Lima e, mais ao fundo, o horizonte azul-mar. Ambos desfocados por uma luz que parece queimar tudo à nossa volta e que combina tão bem com os aromas secos que nos envolvem. A visão de dezenas de garranos e alguns potros a correrem livremente pelos prados verdes ilumina-nos, porém, o dia. Mais ainda quando os últimos 10 ou 20 minutos (que pareceram uma a duas horas) foram passados caminho acima numa luta constante contra as vertigens.

Estancamos o carro para os deixar passar. O pêlo é tão brilhante que dá ideia de que são escovados no mínimo duas vezes por dia. Enquanto alguns correm desenfreadamente, outros deixam-se ficar deitados sob um abençoado sol. O barulho do motor não os impele à fuga, mas nota-se um estado de alerta geral. Às vezes alguns desaparecem para lá do fim do planalto; outros erguem-se vaidosos, mesmo à nossa frente, em brincadeiras equídeas. Tentamos captar o momento... Mas parece que adivinham a nossa intenção e depressa põem fim ao bailado. 

Depois de alguns dias a percorrer o Minho, já não sentimos frustração e o momento não nos permite outra coisa senão sorrir. É que se há coisa que já concluímos é que esta região não é para gente apressada. Não que estejamos em território inóspito. Muito longe disso. Mas há algo aqui que exige paciência, tempo. Qualquer coisa que nos obriga a parar e a esperar. É que nada parece disposto a oferecer-se sem que antes nos provemos merecedores dos seus segredos.

Como nas lagoas de Bertiandos e São Pedro d"Arcos. "Às vezes pode levar horas para conseguir ver alguma coisa", sussurra-nos Marina Carvalho, da Elos da Montanha, que se prontificou, juntamente com Bruno Gonçalves, a ajudar-nos na imersão por esta área protegida. A "alguma coisa" a que Marina se refere são animais, aves na sua maioria, que procuram o fresco e o alimento das lagoas, sobretudo ao amanhecer ou ao anoitecer. "Nessas alturas é mais fácil." Chegamos, porém, com o sol demasiado alto para um festim visual. Por isso, o melhor mesmo é sentar, guardar silêncio e esperar, aproveitando o facto de, ao longo do percurso das lagoas, existirem alguns abrigos que nos permitem ficar camuflados (e recolhidos do sol que a meio da manhã já queima). Vamos trocando palavras em inaudíveis murmúrios, comunicando muitas vezes por sinais.

Talvez seja verdade que a hora ideal para observar os habitantes de Bertiandos seja ao nascer ou ao pôr do sol. Mas duvidamos que, nessas alturas, se sinta tanto prazer ao avistar um animal no seu quotidiano como sentimos após algum tempo de espera e de um escrutinar contínuo da nossa visão. Mais fáceis de observar foram alguns visons, espécie invasora proveniente da América do Norte, que se instalaram por aqui após terem sido libertados por uma fábrica têxtil de casacos de peles que encerrou, explicam-nos os nossos anfitriões. Verdade que quase que apetece agarrá-los, mas melhor não nos deixarmos levar pelo seu ar fofo: são bichos nervosos e violentos. Porém, no caso, a maioria não passa de jovens crias que vão brincando pelos ramos quebrados, mergulhando no pequeno carreiro de água, entrando na sua toca por um buraco para logo saírem por outro. Tal qual estivessem num autêntico parque de diversões.


Pelo rio e pela história

Nós fazemos o mesmo e vamos seguindo pelos extensos passadiços de madeira que nos levam a descobrir vários recantos do parque, caminhando sempre por cima do lodo. Infelizmente, estamos sem bicicleta, caso contrário poderíamos estrear a ecovia que liga as lagoas a Ponte de Lima. Não sem antes espreitar o Solar de Bertiandos do século XV, imóvel de interesse público desde 1977, que nos dá a desculpa certa para uma viagem pela história de Ponte de Lima.

A história da vila, baptizada a partir da ponte (que viria a ser reconstruída em meados de 1300, sendo hoje Monumento Nacional) e do rio que esta atravessa, é tão antiga quanto a história do país. O seu foral data de 1125, tendo sido assinado por D. Teresa que, relata a Crónica Compostelana, citada pelo site do município, "invadia os confins da Galiza [...] e fazia edificar novos municípios para inquietar e devastar a pátria e lutar contra a pátria e o rei [de Leão]".

Desse tempo, porém, não restam apenas a ponte e o leito do rio por onde as águas conseguem correr violentamente (pela marginal, é possível observar nos edifícios onde a água já chegou em diferentes anos de cheias). Muitas edificações continuam em pé para contar séculos e séculos de tricas, estórias e feitos notáveis. E, actualmente, muitas abrem as portas - apenas a hóspedes ou a visitas de grupos pré-reservadas - para partilhar o saber que se esconde em cada canto. É num destes momentos que chegamos ao Paço de Calheiros, um dos vários solares que marcam a paisagem de Ponte de Lima, no caso ligado à família Calheiros, cuja história "caminha lado a lado com a história da fundação de Portugal".

No interior da pequena capela que se situa mesmo no meio do grande e alvo solar, dezenas de pessoas vindas de Lisboa em excursão vão-se apertando para ouvir a história deste espaço recortado a talha bruta e cuja edificação remonta ao século XII. Francisco Calheiros, que decidiu abrir a casa a hóspedes em 1980 (entre a decisão e a abertura concreta passaram-se seis anos de obras que permitiram, sem descaracterizar, "adaptar os espaços aos confortos" exigidos pelo século XX), considera que por Ponte de Lima ainda se pode (e deve) apostar num turismo "de nicho". O proprietário e também presidente da Solares de Portugal defende este acarinhar da história que na vila, assegura, ainda está muito viva.

Ao longo de um passeio guiado pelo solar, as visitas vão espreitando os vários espaços: os quartos arranjados a pensar nos hóspedes (um dos quais, quase um ex-líbris, com a estrutura de cama da rainha Carlota Joaquina), uma pequena sala adaptada a partir de uma cozinha, o salão onde se pode revisitar a história da família através de retratos, pequenos objectos, obras de arte. O passeio haveria de terminar na antiga adega, hoje transformada em sala de pequenos-almoços e de eventos vários, numa prova de vinhos verdes que incluem a produção da vinha que se estende nas traseiras do solar.

"Basta olhar para perceber a diferença", afirma Francisco Calheiros, depois de nos encaminhar a uma janela de onde se pode observar tudo à volta. "A propriedade vai até ali", diz, enquanto nos aponta as extremas, "e nada está ao abandono". A propriedade de que Francisco fala inclui uma vasta extensão de vinha, mas também um romântico souto de castanheiros, aromáticas árvores de fruto que ajudam a alimentar a gastronomia do solar (assim como uma horta) ou um jardim florido a rodear a casa. Já à frente da casa, o grande destaque vai para a vereda de magnólias que dá acesso ao paço. E, mais recentemente, um spa actualiza a oferta deste espaço de turismo localizado no caminho português de Santiago: "As armas da família", aponta Francisco, "incluem as cinco vieiras e as três estrelas". Mas a sua componente religiosa compreende-se melhor na capela, onde foi encontrado o cadáver de um soldado napoleónico e onde São Francisco Xavier continua ainda hoje a determinar a onomástica familiar: "O filho mais velho é sempre Francisco", relata o nosso anfitrião. No centro do altar, voltamos a ver São Bento, patrono da agricultura e da Europa, o mesmo santo que nos abençoara, no dia anterior, o início desta expedição.


Entre religião e tradição

O dia não está nada risonho, mas a carga de humidade sentida no meio da serra não engana. E pensamos na sorte que os habitantes das pequenas aldeias por onde vamos passando terão nos dias mais quentes do ano. Na Vila do Gerês, por onde não faltam lojas, hotéis e pousadas, restaurantes e bares, numa vida animada pela presença das termas, o ambiente é semelhante. Com um bónus: o barulho constante de uma pequena cascata. "No Inverno não é assim tão agradável", explica-nos um residente. "Às vezes até dá medo passar por ali", confessa, apontando para uma pequena ponte que passa precisamente sobre a pequena queda de água.

O número de pessoas que vai enchendo os restaurantes não se deve apenas às termas. Por estes dias celebra-se a Festa de São Bento (dias 10 e 11 de Junho) e muita gente viaja para lhe prestar culto no Santuário de São Bento da Porta Aberta, em Rio Caldo, a menos de 10km da Vila do Gerês. Porém, o santuário não carece de dias de festa para encher; ao longo do ano, é visitado por milhares de crentes, mas também por turistas e curiosos.

Foi, precisamente, a forte afluência de peregrinos que transformou uma primitiva ermida, datada do século XVII (e que mantinha sempre as portas abertas, proporcionando abrigo a caminheiros, factor que lhe definiu o nome), num santuário, onde se destacam os painéis de azulejos da capela-mor, que retratam a vida de São Bento, assim como o retábulo de talha coberto a ouro, onde os fiéis vão entrando e saindo sem parar. À medida que a manhã avança, mais e mais gente chega, muitos com promessas para cumprir. Algumas implicam apenas uma oração ou a colocação de uma vela; outras levam crentes, de joelhos, num caminho à volta do santuário.

A devoção minhota, porém, não passa apenas pelo culto religioso. Em Braga, terra do Santuário do Bom Jesus do Monte, a honra aos santos faz-se também com festa. E, em Junho, as festividades de São João serão provavelmente uma boa razão para uma ida (no nosso caso, seguramente um regresso) à cidade. Nem que seja para testemunhar o tom garrido com que a localidade se veste para celebrar os santos populares. Por aqui não há marchas, mas há desfile. "Tudo o que está a ver somos nós [os participantes] que pagamos; que organizamos. Não é tão rico como em Lisboa, mas é muito, muito bonito", descreve-nos uma mulher de traje vermelho e branco, pronta para se juntar ao seu grupo.

O desvio para Braga não estava programado. Mas, em vésperas de 24 de Junho, não resistimos a espreitar uma das festas mais fortes a norte. Mesmo sem sabermos muito bem ao que vamos, assim que chegamos ao centro bracarense, a música atrai-nos até à Praça do Município, onde os vários agrupamentos, associações, freguesias se vão juntando para um desfile que une esta parte da cidade ao grande arraial de São João da Ponte.

A parada só terá ordem de marcha pelas 22h, mas à hora em que chegamos, pouco depois das 20h, já a música invadiu a praça. Canta-se à desgarrada, tocam-se concertinas, bombos, ferrinhos. Acertam-se compassos e abrilhantam-se melodias. Enquanto isso, a praça é infestada por câmaras - fotográficas, de televisão - e à volta juntam-se amigos e familiares dos participantes. O mais novo destes já acusa cansaço e, de vez em quando, senta-se, dando o descanso merecido ao corpo. Três aninhos. É quantos nos dizem ter este pequeno folião. "Está a pé desde antes das sete da manhã!" Ainda assim, entre os breves descansos, lá segue agarrado à sua pequena concertina, tocando e batendo o pé, para contentamento dos mais velhos. "Cada vez há mais gente nova nestas coisas; pena ser tão caro", desabafa a mãe de uma jovem participante no desfile. "Só o acordeão [da filha] foi mais de mil euros."


Do verde para a praia

Tocam as dez badaladas e a festa sai à rua, naquilo que nos parece uma anarquia organizada. O desfile arranca com barulhentos e espalhafatosos grupos de gigantones e cabeçudos, gaiteiros e bombos. De vez em quando alguém sai das fileiras de assistência e dança com os participantes, incentivando-os a brilharem ainda mais. Seguem-se as concertinas, os grupos folclóricos, as bandas musicais. E depois, claro, erguem-se os martelos e os alhos-porros, enquanto se multiplicam as músicas e as festas noite fora. Sempre muito eclécticas. Como duas bandas filarmónicas que, ocupando dois palcos lado a lado, se vão intervalando entre o repertório dos Xutos&Pontapés e as músicas dos Abba.

É sem banda sonora que chegamos à praia de Moledo num dia cinzento e chuvoso. O oposto do que precisaríamos para um trabalho de Verão. Mas São Pedro trocou-nos as voltas e encontramos um areal deserto a travar as águas limpas e revoltas do oceano. Num dia de sol, não acusando sobrelotação, esta praia estaria cheia. Tanto de veraneantes atraídos pelas qualidades terapêuticas atribuídas à grande quantidade de iodo existente, como por adeptos de desportos náuticos que vêem naquelas águas nada calmas uma oportunidade para desfrutar de horas e horas de surf, windsurf, kite-surf oubodyboard.

Ainda assim, mesmo sob uma chuvinha contínua, não deixamos de observar as casas, que mantêm a traça original de fins do século XIX, início do século XX. São edifícios pensados por famílias abastadas do Norte que, de Verão, procuravam refúgio no sossego de Moledo. Claro que, depois disso, a praia depressa deixou de ser um paraíso isolado para passar a constituir uma espécie de estância balnear para uma classe endinheirada, que, de Agosto em Agosto, vai transformando a pacata e idílica vila piscatória num centro político e cultural que torna os cafés em antigos espaços de tertúlia.

Também em Vila Praia de Âncora, localidade que mantém uma forte actividade piscatória, o paredão é um desfilar contínuo de turistas que escolhem esta praia pelo refúgio que a foz do rio Âncora proporciona. Isto em dias soalheiros, claro. Mas, mais uma vez, não avistamos mais do que uma meia-dúzia de pescadores à linha.

O infortúnio meteorológico obriga-nos a repensar a estratégia e a elaborar um regresso à região. Voltaríamos duas semanas depois, com o céu azul, o sol quente, as praias cheias, os cafés borbulhantes de conversas e as ruas animadas por corrupios de gente. E então compreenderíamos, como admitimos no início: o Minho não é para gente apressada. Mas basta esquecer o relógio e esperar um bocadinho para que a região saia da sua concha e se revele em todo o seu esplendor de verde, de história e de mar. E de uma alegria contagiante.

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GUIA PRÁTICO

GERÊS

Onde comer

Flor da Cabreira
Lugar Cerdeirinhas. Tabuáças - Vieira do Minho. Tel.: 253647370; 916528004
GPS: 41.633179, -8.103636
Entre as suas especialidades, vitela assada, rojões à moda do Minho, bacalhau com batata a murro. Todos os dias das 12h às 21h.

Adega do Ramalho
Assureira, 21 - Gerês. Tel.: 253391336
GPS: 41.684657, -8.172683
Serviço familiar. Entre as especialidades, rojões à minhota, nacos de vitela. Nas entradas não faltam os tradicionais enchidos nem os bolinhos de bacalhau. Aberto diariamente das 8h às 24h.

O Abocanhado
Lugar de Brufe, Carvalheira. Terras de Bouro. Tel.: 253352944
GPS: 41.757669, -8.236546
Ambiente confortável para desfrutar do que houver na ementa, como é o caso de carne barrosã, cabrito das encostas de Brufe e bacalhau. Aberto de terça a domingo das 12h30 às 15h30 e das 19h30 às 21h30.

Onde dormir

Casa do Postigo
Lugar da Igreja - Covide. Terras de Bouro. Tel.: 253353195; 912421517
GPS: 41.711169, -8.222726
Casa de Turismo no Espaço Rural, com quatro quartos com casa de banho privativa, aquecimento e TV cabo. Uma noite reserva-se desde 160€/ 7 pessoas.

Hotel das Termas
Av. Manuel Francisco da Costa, nº 115 - Gerês. Tel.: 253390220; 253900060
GPS: 41.684657, -8.172683
Três estrelas com 30 quartos com ar condicionado, cofre e TV por satélite. Piscina e dois courts de ténis com acesso gratuito para clientes; Internet Wi-Fi grátis nas zonas públicas. Desde 32,50€.

Hotel Universal
Av. Manuel Francisco da Costa, nº 115 - Gerês. Tel.: 253390220; 253900060
GPS: 41.684657, -8.172683
Quatro estrelas com 50 quartos com ar condicionado, cofre e TV por satélite. Piscina e dois courts de ténis com acesso gratuito para clientes; Wi-Fi grátis nas zonas públicas; lounge descontraído. Uma noite desde 37,50€.

O que fazer

Termas do Gerês
A v. Manuel Francisco da Costa, 125 - Gerês. Tel.: 253391113
GPS: 41.7288, -8.162031
Mesmo no centro da Vila do Gerês, as termas fazem uso de águas com propriedades únicas e usadas para problemas de fígado, vesícula, obesidade, diabetes e hipertensão arterial.

São Bento da Porta Aberta
Rio Caldo - Terras de Bouro. Tel.: 253390180
GPS: 41.729058, -8.131730
Visitas durante todo o dia; celebrações ao domingo (7h30, 9h30, 11h30 e 16h) e vespertinas (16h).

Geresmont - Desporto Aventura
Rua de Arnaçó nº43. Vila do Gerês. Tel.: 919617773; 934829670; 966793234
GPS: 41.726768, -8.164246
Eventos desportivos e de lazer, entre os quais passeios pedestres, canoagem, paint ball, arborismo, BTT, passeios jipe a cavalo ou de moto-quatro, actividades com cordas e canyoning.


PONTE DE LIMA

Onde comer

A Carvalheira
Lugar do Antepaço EN203. Antepaço - Arcozelo
GPS: 41.771170, -8.593423
Um lugar aonde apetece sempre voltar. Pelas comidas, claro, mas também pelo ambiente que evoca conforto. Especialidades: pataniscas e enchidos de Ponte de Lima, cabrito assado no forno, sarrabulho à minhota e bacalhau com broa. De terça a domingo, das 12h30 às 15h30 e das 19h30 às 22h.

O Açude
Club Náutico - Ponte de Lima. Antepaço - Arcozelo. Tel.: 258944158
GPS: 41.771170, -8.593423
Especialidades: arroz de sarrabulho (aos fins-de-semana), peixes frescos, bacalhau com broa, bife de pimenta, porco preto, miminhos de boi com molho de cogumelos. Encerra segunda e domingo ao jantar.

Vaca das Cordas
R. Beato Francisco Pacheco, 39. Ponte de Lima. Tel.: 258741167
GPS: 41.768691, -8.583610
Por encomenda confecciona-se arroz de galo, arroz de pato, pernil assado no forno, carne à Vaca das Cordas, bacalhau à moda da Vaca das Cordas, açordas de marisco e rojões. Encerra ao domingo.

Onde dormir

Paço Calheiros
Calheiros - Ponte de Lima. Tel.: 258947164
GPS: 41.806278, -8.566472
Nove quartos e salas de convívio, biblioteca e uma cozinha antiga onde são organizados workshops de cozinha regional e ainda seis apartamentos. Uma noite reserva-se desde 125€.

Casa do Barreiro
Gemieira - Ponte de Lima. Tel.: 258948137; 966967930
GPS: 41.775917, - 8.561889
A cerca de 5km de Ponte de Lima, uma típica construção fidalga, de meados do século XVII, com pátio central, recantos acolhedores, jardins e fontes. Uma noite reserva-se desde 75€.

Axis Ponte de Lima
Quinta de Pias - Fornelos. Tel.: 258900250
GPS: 41.749708, -8.573226
Quarenta quartos distribuídos num edifício que transpira modernidade. Os quartos são amplos, confortáveis e usufruem de vistas largas e arejadas. Uma noite reserva-se desde 50€.

O que fazer

Lagoas de Bertiandos e S. Pedro d"Arcos
Centro de Interpretação Ambiental - Acesso pela EN 202
GPS: 41.766374, -8.642942
Visitas guiadas diurnas e nocturnas, desportos aventura, percursos pedestres, observação de aves e actividades equestres.

Clube Náutico de Ponte de Lima
S. Gonçalo - Arcozelo. Tel: 258944899
GPS: 41.768068, -8.592459
Descida de rio, aluguer de caiaques e de bicicletas.

Celtas do Minho
Lugar de São Pedro de Rates. Vila Nova de Cerveira. Tel.: 251822130; 935085116
GPS: 41.936277, -8.737896
Actividades de passeios pedestres com vários níveis de exigência, com guias profissionais.


MOLEDO e VILA PRAIA DA ÂNCORA

Onde comer

O Ancoradouro
R. João Batista Silva, 522 - Moledo. T. : 258722477
GPS: 41.817981,-8.844851
Especialidades de carnes de raça barrosã e peixe fresco do dia. Nas entradas, chouriço, alheira e presunto transmontanos. Encerra à segunda.

Ancoramar
Rua Cândido Reis 14. Vila Praia de Âncora. Tel.: 258911183
GPS: 41.796994,-8.864435
Serviço diligente e simpático, com esplanada protegida dos ventos. Aconselha-se pataniscas de bacalhau, sardinhas assadas na telha, filetes de pescada.

A Tasquinha
Rua dos Pescadores, 11. Vila Praia de Âncora. Tel.: 258911183
GPS: 41.815116, -8.866050
A ementa resulta do que dão as pescarias do dia, assim como simples é também o processo de preparação: grelhados no carvão. Diariamente das 12h30 às 15h e das 19h às 22h.

Onde dormir

Hotel Meira. Rua 5 de Outubro, 56. Vila Praia de Âncora. Tel.: 258911111
GPS: 41.819753, -8.869108
Quatro estrelas com 53 quartos todos equipados com ar condicionado. Entre os serviços, restaurante, bar, sala de jogos e piscina exterior. Uma noite reserva-se desde 75€.

Casa da Eira de Moledo
Rua do Ingusto, 274 - Moledo. Tel.: 965039277
GPS: 41.850282, -8.848417
Quatro pequenas casas, com um jardim e um pomar, cercadas por muros altos. Desde 130€/noite.

O que fazer

Vila Praia de Âncora
Entre fins de Junho e inícios de Julho, a localidade recebe a Festa do Mar e da Sardinha. Em Agosto, no segundo domingo, há a Festa de São Sebastião. Em Setembro, no segundo fim-de-semana, celebra-se a festa em honra de Nossa Senhora da Bonança, com tradição registada desde 1883 e que se apresenta com tudo a que tem direito: música, bandas filarmónicas, dança, folclore, cortejo etnográfico, procissões religiosas, fogo-de-artifício.

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