"Era lógico que este fosse um dia triste, mas é o contrário. Estamos contentes. Hoje celebramos a continuação disto. O espírito do elBulli continua, espalhado pelo mundo", disse Ferran Adrià, considerado o pai da cozinha molecular.
O último jantar foi servido no elBulli no passado sábado, duas décadas após o início da revolução Adrià, o criador de milhares de pratos emblemáticos e originais. "O meu irmão dizia que é preciso matar o monstro e eu dizia que não, que é preciso domá-lo", indicou ainda ochef em conferência de imprensa.
Pela cozinha experimentalista do elBulli passaram várias gerações de chefs que se foram transformando nos melhores cozinheiros do mundo. René Redzepi - agora reconhecido como o melhor do mundo - foi um deles. "Aprendemos [no elBulli] o espírito da liberdade da mente, aprendemos que tudo é possível", indicou Redzepi citado pelos media.
O fecho do restaurante foi celebrado em família e com Adrià rodeado de alguns dos melhores chefs da actualidade - nomeadamente René Redzep, Joan Roca, Andoni Luis Aduriz, Carles Abellán, Albert Raurich, José Andrés, Christian Escribá, Massimo Bottura e Grant Achatz - que trabalharam no restaurante e que ficaram familiarizados com o "código elBulli".
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El Bulli acaba como restaurante mas continua como fundação