Inês Ferro destaca ainda que, uma vez que o Google Art Project permite o acesso pormenorizado das obras com imagens de alta resolução, os estudiosos e investigadores também ficam a ganhar com esta entrada. "É uma ferramenta notável à qual espero que se juntem outros projectos portugueses, estou convencida de que este será o caminho", conclui a directora.
Também Montesinos espera que mais monumentos possam seguir o exemplo destes dois palácios. "Não tenho dúvidas de que é importante promovermos desta forma o nosso património e quantos mais estivermos presentes, mais força ganhamos", acrescenta o historiador.
Além dos palácios portugueses, a plataforma celebra também a entrada de oito novos museus, incluindo pela primeira vez instituições do Luxemburgo e do Equador. Da arte antiga à contemporânea, da pintura à cerâmica, da Índia e China ao Irão e Portugal, o leque é cada mais amplo e conta já com 48 mil obras de nove mil artistas.