Fugas - notícias

  • Rasto da Lua (no Alentejo, Vila Boim, Elvas) numa longa exposição de 4h. Vê-se o forte rasto da Lua em quarto minguante e logo abaixo desta, no canto superior, o rasto do planeta Júpiter. No canto inferior direito são visíveis as estrelas de Orion. Em geral, são visíveis as constelações de: Andromeda, Perseus, Triangulum, Aries, Camelopardalis, Gemini, Auriga, Taurus e o rasto do planeta Marte, que se mistura no intenso brilho deixado pelo rasto da lua.
    Rasto da Lua (no Alentejo, Vila Boim, Elvas) numa longa exposição de 4h. Vê-se o forte rasto da Lua em quarto minguante e logo abaixo desta, no canto superior, o rasto do planeta Júpiter. No canto inferior direito são visíveis as estrelas de Orion. Em geral, são visíveis as constelações de: Andromeda, Perseus, Triangulum, Aries, Camelopardalis, Gemini, Auriga, Taurus e o rasto do planeta Marte, que se mistura no intenso brilho deixado pelo rasto da lua.
  • Rastos de estrelas como chuva caindo sobre um pequeno pinhal na Fonte da Telha, na noite das Perseidas em 13/08/2011 (00h14 a 01h23). 75 imagens alternadas cada uma de 25 segundos, totalizando integração de 31 minutos. São visíveis diversas constelações como Cepheus, Cassiopeia, Perseus, Andromeda, Pegasus e o planeta Júpiter.
    Rastos de estrelas como chuva caindo sobre um pequeno pinhal na Fonte da Telha, na noite das Perseidas em 13/08/2011 (00h14 a 01h23). 75 imagens alternadas cada uma de 25 segundos, totalizando integração de 31 minutos. São visíveis diversas constelações como Cepheus, Cassiopeia, Perseus, Andromeda, Pegasus e o planeta Júpiter.
  • Em Portugal, com a lua quase cheia, a tempestade das Dracónidas (chuva de estrelas) foi muito ligeira, no entanto, registou alguns meteoros.
    Em Portugal, com a lua quase cheia, a tempestade das Dracónidas (chuva de estrelas) foi muito ligeira, no entanto, registou alguns meteoros.
  • Imagem do rasto de estrelas obtido no Alentejo (Vila Boim, Elvas), numa longa exposição de 5h. Imagem obtida na região sudoeste do céu. Soma de 550 imagens (23h31 a 04h33 de 19/09/2011). Cada imagem tem 30 segundos, totalizando uma integração de 275 minutos. Na imagem à esquerda, o rasto mais evidente é da estrela Fomalhaut, da constelação Piscis Austrinus. é ainda possível ver rastos de outras constelações como: Aquila, Scutum, Sagittarius, Scutum, Aquarius, Capricornus, Microscopium, Ophiuchus.
    Imagem do rasto de estrelas obtido no Alentejo (Vila Boim, Elvas), numa longa exposição de 5h. Imagem obtida na região sudoeste do céu. Soma de 550 imagens (23h31 a 04h33 de 19/09/2011). Cada imagem tem 30 segundos, totalizando uma integração de 275 minutos. Na imagem à esquerda, o rasto mais evidente é da estrela Fomalhaut, da constelação Piscis Austrinus. é ainda possível ver rastos de outras constelações como: Aquila, Scutum, Sagittarius, Scutum, Aquarius, Capricornus, Microscopium, Ophiuchus.
  • Rasto da Lua e do planeta Saturno a pôr-se na região do Oceano Atlântico. Imagem obtida na Fonte da Telha em 03/08/2011 entre as 21h38 e as 22h42. Soma de 331 imagens cada uma de 10 segundos, totalizando uma integração de 55 minutos. São visiveis diversas estrelas como Spica, Porrima, Denebola, Vindemiatrix, Alula Australis e Borealis e o Planeta Saturno.
    Rasto da Lua e do planeta Saturno a pôr-se na região do Oceano Atlântico. Imagem obtida na Fonte da Telha em 03/08/2011 entre as 21h38 e as 22h42. Soma de 331 imagens cada uma de 10 segundos, totalizando uma integração de 55 minutos. São visiveis diversas estrelas como Spica, Porrima, Denebola, Vindemiatrix, Alula Australis e Borealis e o Planeta Saturno.
  • Imagem da Via Láctea vista nos céus do Alentejo, em Vila Boim, Elvas. Um “single frame”obtido em 30/06/2011 às 00h26.
    Imagem da Via Láctea vista nos céus do Alentejo, em Vila Boim, Elvas. Um “single frame”obtido em 30/06/2011 às 00h26.
  • Eclipse total da Lua, visto a partir do Portinho da Arrábida. Em Portugal, a lua já nasceu eclipsada e na fase da totalidade, sendo possível ver a mudança de tom no rasto à medida que a Lua sai do cone de sombra da Terra, até ao término do Eclipse.
    Eclipse total da Lua, visto a partir do Portinho da Arrábida. Em Portugal, a lua já nasceu eclipsada e na fase da totalidade, sendo possível ver a mudança de tom no rasto à medida que a Lua sai do cone de sombra da Terra, até ao término do Eclipse.
  • Rotação das estrelas que circundam a região da estrela polar. No Alentejo (Vila Boim, Elvas) em 1/07/2011 ( 00h53 a 04h41). Soma de 420 imagens cada uma de 30 segundos, totalizando uma integração de 3h30 minutos. São visíveis as distintas cores das estrelas de várias constelações tais como: Ursa Menor, Ursa Maior, Canes Venatici, Draco, Cepheus, Camelopardalis e ainda de Cassiopeia.
    Rotação das estrelas que circundam a região da estrela polar. No Alentejo (Vila Boim, Elvas) em 1/07/2011 ( 00h53 a 04h41). Soma de 420 imagens cada uma de 30 segundos, totalizando uma integração de 3h30 minutos. São visíveis as distintas cores das estrelas de várias constelações tais como: Ursa Menor, Ursa Maior, Canes Venatici, Draco, Cepheus, Camelopardalis e ainda de Cassiopeia.
  • Pôr-do-sol nos Capuchos, Almada.
    Pôr-do-sol nos Capuchos, Almada.
  • Via Láctea vista no Alentejo, em Vila Boim, Elvas. A imagem foi obtida na região sul do céu. Ao centro, a Via láctea e simultaneamente o rasto das estrelas que a compõem, descrevendo o movimento da esfera celeste ao longo da noite. Vêem-se diversas constelações como: Lyra, Aquila, Scutum, Sagittarius, Scorpius, Aquarius, Capricornus.
    Via Láctea vista no Alentejo, em Vila Boim, Elvas. A imagem foi obtida na região sul do céu. Ao centro, a Via láctea e simultaneamente o rasto das estrelas que a compõem, descrevendo o movimento da esfera celeste ao longo da noite. Vêem-se diversas constelações como: Lyra, Aquila, Scutum, Sagittarius, Scorpius, Aquarius, Capricornus.
  • Tempestade de relâmpagos sobre Lisboa vista do Feijó, Almada. Foram registados 21 relâmpagos em cerca de 22 minutos, entre as 21h18 e as 21h40. Soma total de 21 imagens, cada com 15 segundos de exposição. A 16/05/2011.
    Tempestade de relâmpagos sobre Lisboa vista do Feijó, Almada. Foram registados 21 relâmpagos em cerca de 22 minutos, entre as 21h18 e as 21h40. Soma total de 21 imagens, cada com 15 segundos de exposição. A 16/05/2011.
  • Observatório Astronómico de Lisboa.
    Observatório Astronómico de Lisboa.
  • Lua Crescente com o disco apenas 1% iluminado. Imagem obtida nos Capuchos, Almada. É possível ver ainda a Costa da Caparica e parte de Lisboa e o Atlântico.
    Lua Crescente com o disco apenas 1% iluminado. Imagem obtida nos Capuchos, Almada. É possível ver ainda a Costa da Caparica e parte de Lisboa e o Atlântico.
  • Uma Super Lua Cheia no momento em que se encontrava no perigeu (na zona orbital mais próxima da Terra). A maior Lua cheia das últimas duas décadas, 14% maior e 30% mais brilhante. No Farol e região do Cabo Espichel, Sesimbra, em 19/03/2011.
    Uma Super Lua Cheia no momento em que se encontrava no perigeu (na zona orbital mais próxima da Terra). A maior Lua cheia das últimas duas décadas, 14% maior e 30% mais brilhante. No Farol e região do Cabo Espichel, Sesimbra, em 19/03/2011.
  • A Lua em fase quase cheia, iluminando de tal modo que quase parece de dia. Na imagem vertical obtida num pinhal na Fonte da Telha podemos ver algumas estrelas brilhantes por entre os ramos de um pinheiro, destacando a Sírius e a constelação de Orion, totalmente visível ao centro da imagem e por entre os ramos do pinheiro. Na imagem horizontal à direita, é possível observar uma formação de nuvens e à esquerda são visíveis as Plêiades. Na imagem em baixo é possível ver um Halo Lunar parcial, no topo da imagem, devido à refracção da luz em pequenos cristais de gelo presentes na atmosfera.
    A Lua em fase quase cheia, iluminando de tal modo que quase parece de dia. Na imagem vertical obtida num pinhal na Fonte da Telha podemos ver algumas estrelas brilhantes por entre os ramos de um pinheiro, destacando a Sírius e a constelação de Orion, totalmente visível ao centro da imagem e por entre os ramos do pinheiro. Na imagem horizontal à direita, é possível observar uma formação de nuvens e à esquerda são visíveis as Plêiades. Na imagem em baixo é possível ver um Halo Lunar parcial, no topo da imagem, devido à refracção da luz em pequenos cristais de gelo presentes na atmosfera.
  • Lua em fase Crescente, com apenas 3% do disco iluminado e onde é visível um forte “Earthshine” lunar, tornando visível a parte da Lua que nesta fase não se encontra directamente exposta aos raios solares, mas que se torna visível devido à luz reflectida na sua superfície, pelo próprio planeta Terra, que ilumina assim a parte escura da Lua, claramente visível. No Feijó, Almada, em 04/02/2011 às 18h50.
    Lua em fase Crescente, com apenas 3% do disco iluminado e onde é visível um forte “Earthshine” lunar, tornando visível a parte da Lua que nesta fase não se encontra directamente exposta aos raios solares, mas que se torna visível devido à luz reflectida na sua superfície, pelo próprio planeta Terra, que ilumina assim a parte escura da Lua, claramente visível. No Feijó, Almada, em 04/02/2011 às 18h50.
  • Sirius e a constelação de Orion por detrás da Torre de Belém, em Lisboa. Noite de Lua Cheia, a 20/1/2011 entre as 01h47 e as 02h20.
    Sirius e a constelação de Orion por detrás da Torre de Belém, em Lisboa. Noite de Lua Cheia, a 20/1/2011 entre as 01h47 e as 02h20.
  • Imagem do rasto da Lua a pôr-se por trás da Serra da Arrábida. São visíveis várias estrelas das constelações: Andrómeda, Peixes, Baleia, Carneiro, Cassiopeia à direita e ao centro no topo, as Plêiades.
    Imagem do rasto da Lua a pôr-se por trás da Serra da Arrábida. São visíveis várias estrelas das constelações: Andrómeda, Peixes, Baleia, Carneiro, Cassiopeia à direita e ao centro no topo, as Plêiades.
  • Lua Cheia por trás do Cristo Redentor em Almada.
    Lua Cheia por trás do Cristo Redentor em Almada.
  • Três amigos e a Via Láctea.
    Três amigos e a Via Láctea.
  • Rasto das estrelas da constelação Piscis Aaustrinus, obtida no Castelo de Sesimbra, em 02/10/2010 entre as 00h30 e as 02h17.
    Rasto das estrelas da constelação Piscis Aaustrinus, obtida no Castelo de Sesimbra, em 02/10/2010 entre as 00h30 e as 02h17.
  • Rasto das estrelas obtido perto da Lagoa de Albufeira, numa “Star Party” em 11/09/2010 entre as 21h42 e a 23h01. Soma de 146 imagens cada uma de 30 segundos, totalizando uma integração de 73 minutos.
    Rasto das estrelas obtido perto da Lagoa de Albufeira, numa “Star Party” em 11/09/2010 entre as 21h42 e a 23h01. Soma de 146 imagens cada uma de 30 segundos, totalizando uma integração de 73 minutos.
  • Imagem do rasto das estrelas na região sul do céu, na zona da Via Láctea. Imagem obtida num pinhal da Fonte da Telha, na noite das Perseidas. (uma das 100 melhores do ano segundo a
    Imagem do rasto das estrelas na região sul do céu, na zona da Via Láctea. Imagem obtida num pinhal da Fonte da Telha, na noite das Perseidas. (uma das 100 melhores do ano segundo a "Astronomy")
  • Alinhamento entre Saturno, Vénus, Marte e a Lua. Mercúrio não é visível por já estar demasiado baixo no horizonte. Na Costa da Caparica.
    Alinhamento entre Saturno, Vénus, Marte e a Lua. Mercúrio não é visível por já estar demasiado baixo no horizonte. Na Costa da Caparica.
  • Rotação das estrelas que circundam a região da estrela polar. No Alentejo, em 19/07/2010 (23h32 a 02h31). Soma de 328 imagens cada uma de 30 segundos, totalizando uma integração de 2h44 minutos. São visíveis várias estrelas das constelações da Ursa Menor, Ursa Maior, Draco e Cepheus.
    Rotação das estrelas que circundam a região da estrela polar. No Alentejo, em 19/07/2010 (23h32 a 02h31). Soma de 328 imagens cada uma de 30 segundos, totalizando uma integração de 2h44 minutos. São visíveis várias estrelas das constelações da Ursa Menor, Ursa Maior, Draco e Cepheus.
  • Via Láctea, Alentejo.
    Via Láctea, Alentejo.
  • Alinhamento entre Saturno, Marte, Vénus e Regulus.
    Alinhamento entre Saturno, Marte, Vénus e Regulus.
  • Luar numa noite estrelada e simultaneamente enevoada. Na zona rochosa do Cabo Espichel a 168m de altitude.
    Luar numa noite estrelada e simultaneamente enevoada. Na zona rochosa do Cabo Espichel a 168m de altitude.
  • Imagens obtidas nas muralhas do Castelo de São Jorge, vendo-se Lisboa. No céu, pode ser apreciado um “Earthshine” lunar numa conjunção entre Vénus e a Lua.
    Imagens obtidas nas muralhas do Castelo de São Jorge, vendo-se Lisboa. No céu, pode ser apreciado um “Earthshine” lunar numa conjunção entre Vénus e a Lua.
  • Imagens obtidas nas muralhas do Castelo de São Jorge, apanhando parte da cidade e baixa de Lisboa. No céu, pode ser apreciado um “Earthshine” lunar numa conjunção entre Vénus e a Lua-
    Imagens obtidas nas muralhas do Castelo de São Jorge, apanhando parte da cidade e baixa de Lisboa. No céu, pode ser apreciado um “Earthshine” lunar numa conjunção entre Vénus e a Lua-
  • Imagem do movimento das estrelas registado ao longo da noite com a lua cheia a iluminar o céu a sudeste, São visíveis várias estrelas: Sirius, Betelgeuse, Castor, Pollux, Alphard, Alhena, Menkalinan, Alnath...etc.
    Imagem do movimento das estrelas registado ao longo da noite com a lua cheia a iluminar o céu a sudeste, São visíveis várias estrelas: Sirius, Betelgeuse, Castor, Pollux, Alphard, Alhena, Menkalinan, Alnath...etc.
  • Lua Cheia no Portinho da Arrábida.
    Lua Cheia no Portinho da Arrábida.
  • Imagem do céu estrelado no convento do Cabo Espichel.
    Imagem do céu estrelado no convento do Cabo Espichel.
  • Imagem do movimento das estrelas registado ao longo da noite no dia 12/03/2010 entre as 22h26 e as 23h56. Para o resultado final foi feita uma soma manual de 159 imagens no CS3 cada uma de 30 segundos, totalizando uma integração de 80 minutos. Na Lagoa de Albufeira.
    Imagem do movimento das estrelas registado ao longo da noite no dia 12/03/2010 entre as 22h26 e as 23h56. Para o resultado final foi feita uma soma manual de 159 imagens no CS3 cada uma de 30 segundos, totalizando uma integração de 80 minutos. Na Lagoa de Albufeira.
  • São visíveis vários rastos de aviões que se movimentam em direcção ao aeroporto de Lisboa, assim como o rasto da Lua Crescente e de algumas estrelas da constelação de Andromeda, Pegasus e Carneiro. Junto ao horizonte lisboeta é ainda visível o rasto luminoso de um navio que se movimenta em direcção ao Oceano Atlântico.
    São visíveis vários rastos de aviões que se movimentam em direcção ao aeroporto de Lisboa, assim como o rasto da Lua Crescente e de algumas estrelas da constelação de Andromeda, Pegasus e Carneiro. Junto ao horizonte lisboeta é ainda visível o rasto luminoso de um navio que se movimenta em direcção ao Oceano Atlântico.
  • Imagem do movimento das estrelas registado ao longo da noite no dia 14/12/2009 entre as 02h51 e as 4h27. Para o resultado final foi feita uma soma manual de 175 imagens no CS3 cada uma de 30 segundos, totalizando uma integração de 87.5 minutos. Na Fonte da Telha.
    Imagem do movimento das estrelas registado ao longo da noite no dia 14/12/2009 entre as 02h51 e as 4h27. Para o resultado final foi feita uma soma manual de 175 imagens no CS3 cada uma de 30 segundos, totalizando uma integração de 87.5 minutos. Na Fonte da Telha.
  • Halo Lunar difuso: Imagem de um halo lunar provocado devido à presença de cristais de gelo na atmosfera, que refractam a luz da Lua. Imagem obtida na noite de “Halloween”.
    Halo Lunar difuso: Imagem de um halo lunar provocado devido à presença de cristais de gelo na atmosfera, que refractam a luz da Lua. Imagem obtida na noite de “Halloween”.
  • Conjunção entre a Lua, Mercúrio ,Vénus e Saturno.
    Conjunção entre a Lua, Mercúrio ,Vénus e Saturno.
  • "Harvest Moon"/Lua da Colheita sobre a ponte 25 de Abril.
  • “Quando tirei esta foto estava no meio de um campo no Alentejo”, “acompanhado pela minha sobrinha Débora. Ela estava ansiosa por ver a lua e perguntou-me se a lua estava muito longe de nós. Respondi-lhe: ‘Depende, minha querida, a distância pode ser aparente e relativa mas em termos astronómicos a lua está muito perto de nós. Eu mostro-te, queres ver?' 'Sim', disse ela. E eu respondi-lhe: 'Então, só precisas subir as escadas e trazer-me a lua'.”
    “Quando tirei esta foto estava no meio de um campo no Alentejo”, “acompanhado pela minha sobrinha Débora. Ela estava ansiosa por ver a lua e perguntou-me se a lua estava muito longe de nós. Respondi-lhe: ‘Depende, minha querida, a distância pode ser aparente e relativa mas em termos astronómicos a lua está muito perto de nós. Eu mostro-te, queres ver?' 'Sim', disse ela. E eu respondi-lhe: 'Então, só precisas subir as escadas e trazer-me a lua'.”
  • "Romantic Moon Earthshine..."
  • A Lua como uma pena...
    A Lua como uma pena...
  • Conjunção entre a Lua , as Plêiades e o planeta Mercúrio.
    Conjunção entre a Lua , as Plêiades e o planeta Mercúrio.
  • Quarto minguante.
    Quarto minguante.
  • Lua cheia.
    Lua cheia.
  • Eclipse parcial da Lua (16/08/08)
    Eclipse parcial da Lua (16/08/08)
  • Mosaico da Sequência do eclipse até à fase da totalidade.
    Mosaico da Sequência do eclipse até à fase da totalidade.

Esta sociedade quer levar-nos aos céus do turismo

Por Vânia Marinho

The Astrotourism Society acaba de nascer sob as estrelas do Alentejo mas quer mostrar-nos os céus do mundo inteiro. O objectivo é ligar tanto a terra ao céu como o turismo à astronomia. E tornar mais fácil levar a ciência a toda a gente.

Portugal - onde foi criada a primeira Reserva Dark Sky do mundo -, há países como a Argentina, Chile, Espanha, Nova Zelândia ou Brasil que têm desenvolvido projectos que interligam o turismo, as paisagens e a observação dos fenómenos dos céus. Mas, como diz à Fugas Apolónia Rodrigues, uma das fundadoras das novíssima Astrotourism Society, não estão ainda bem organizados para se tornarem, de facto, destinos de astroturismo. É para trabalhar no sentido de uma maior organização e divulgação deste nicho que interliga lazer e ciência que nasce este colectivo, apresentado esta semana em Évora. 

Com sede em Portugal mas de âmbito internacional, The Astrotourism Society tem a assinatura não só de Apolónia Rodrigues - presidente da Genuineland, rede europeia de turismo de aldeia - mas também de Eduardo Fayos-Solà, antigo secretário-executivo na Organização Mundial do Turismo das Nações Unidas e presidente da Ulysses Foundation, dedicada a projectos que usam o turismo como instrumento de desenvolvimento. O objectivo dos dois especialistas é unir forças para levar a ciência a mais público,  criando destinos em que o céu é a atracção principal. Numa experiência que se quer "envolvente" e "emocional", este astroturismo quer conquistar os entusiastas, os curiosos e os apaixonados pelas estrelas.

O plano passa, inclusive, pela organização de conferências anuais que funcionarão como acções de envolvimento do público em geral e onde se pretende discutir com os destinos, empresas locais e comunidades científicas, directa ou indirectamente ligados ao astroturismo, os passos a tomar para criar um destino ideal para o turismo dos céus. O objectivo, refere Apolónia Rodrigues, é "contribuir para o enriquecimento e aprofundamento da ligação turismo e ciência". A primeira conferência está já a ser preparada e decorrerá em Espanha.

E quais são as condições para ser um destino de astroturismo? Ter um céu de "qualidade, com transparência para que se possa ver os astros" e ter uma oferta de "qualidade adaptada ao tipo de turista e ao tipo de mercado".

Tanto as conferências como outras acções pretendem dotar os destinos - sendo que a sociedade está já a criar parcerias com alguns - de ferramentas para que possam valorizar este tipo de turismo e criar uma ligação entre observatórios, hotelaria, transportes e condições para o astroturista, que tem necessidades diferentes dos turistas porque a sua actividade é à noite. Condições essenciais, como refere Apolónia Rodrigues, para levar a astronomia a um grupo mais alargado que, para além dos turistas, deve incluir as população locais.

Para "abrir a ciência a um grupo mais alargado", "o produto deve ser adaptado ao tipo de clientes e deve ser entendível por todos", refere, dando como exemplo ser necessário criar visitas e observações menos técnicas aos observatórios. É que, para além da parte cientifica, existe uma "componente emocional muito forte" nisto de querer ver os astros.

O facto de a sociedade ter nascido no Alentejo não é um acaso: não só a rede internacional da Genuineland tem sede em Juromenha (no Alandroal), como a região já tem experiência na tentativa de desenvolver o astroturismo, já que é ela que alberga a Reserva Dark Sky, uma espécie de portal apetrechado para acolher os turistas que querem apreciar os impolutos céus da zona do Alqueva. Um projecto que tanto Fayos-Solà como Rodrigues acompanharam intrinsecamente e ao qual também estão ligados outros especialistas convocados para dar o seu contributo  à Astrotourism Society. O grupo inclui mentores de várias áreas científicas como a astrofísica (Raúl Lima, Fábio Silva), engenharia/geologia (João Passos), turismo (Áurea Rodrigues), natureza e turismo (Arturo Crosby) ou ergonomia (José Nuno Sampaio). E mesmo da astrofotografia, caso Miguel Claro, o "fotógrafo dos astros" oficial da Dark Sky (e que assina a fotogaleria deste artigo).  

--%>