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O tempo das cerejas está de volta

Cereja em três texturas no Porto Bay

O Bistrô4, restaurante do hotel Porto Bay em Lisboa, abriu oficialmente no final de Abril mas já está a funcionar em pleno.

E, sendo o chef consultor Benoît Sinthon, que está a trabalhar com a Câmara do Fundão na divulgação das melhores formas de trabalhar a cereja na cozinha, era natural que o Bistrô4 aderisse à quinzena da cereja do Fundão criando uma sobremesa especial – para além de, nos cestos de fruta que disponibiliza aos clientes, ter também cerejas frescas. 

Carina Gomes, da equipa de pastelaria, prepara à nossa frente a sobremesa que consiste numa mousse de cerejas, natas, leite, açúcar e gelatina, servida gelada, com cerejas confitadas com vinho do Porto, uma redução de vinho tinto e cerejas, um crumble de amêndoas e avelã, e microlegumes de manjericão, para “perfumar o prato”. 

Para esta sobremesa trabalha-se a cereja de três maneiras. “É cozida em calda de açúcar durante duas ou três horas em lume baixo para ficar confitada mas não desfeita; é usada na mousse; e na redução, que, para além do vinho, leva estrela de anis, pau de canela e citrinos.” E é assim que, “enquanto houver cereja, que este ano está magnífica”, o Porto Bay vai celebrar o fruto.

Bistrô 4 - Hotel Porto Bay
Rua Rosa Araújo nº 8, Lisboa
Aberto todos os dias para pequeno-almoço (também para quem não está instalado no hotel), almoço e jantar
www.bistro4restaurant.com

O Rei do Bacalhau na rota da cereja 

Nem podia ser de outra forma: o Laurentina tinha que estar na rota da cereja do Fundão. Afinal, o seu fundador, António Francisco Pereira, natural da Covilhã e já falecido, foi considerado o “embaixador do Fundão em Lisboa”, como comprovam vários recortes de jornais nas paredes do restaurante. 

Isto porque, conta o seu filho Marco, hoje à frente da casa das Avenidas Novas, sempre fez questão de usar os produtos da Beira Interior, das batatas às couves, passando pelo azeite e, claro, pelas cerejas do Fundão. “Lembro-me de ir com o meu pai comprar cereja ao Fundão e voltarmos com o carro cheio”, conta Marco, sublinhando que a cereja sempre chegou a Lisboa com um preço alto e por isso compensava ir buscá-la à terra dela. 

E agora, que estamos mais uma vez na época delas, o Laurentina propõe uma sangria de cereja e, para sobremesa, um mil-folhas de cereja, que “vai ficar na carta até haver cerejas”. É um doce simples, explica Olga, a pasteleira que o faz, que consiste em três bolachas feitas com massa folhada e açúcar em pó e um recheio de mousse feita com coulis de cerejas misturado com queijo Filadélfia.

Laurentina – O Rei do Bacalhau
Avenida Conde Valbom, 71ª, Lisboa
Tel: 217960260
Horário: das 12h às 16h e das 19h às 23h
www.restaurantelaurentina.com

Cerejas e circo

Há três anos, durante a rota da cereja, Bertílio Gomes, o chef do Chapitô à Mesa, restaurante da escola de circo Chapitô, em Lisboa, decidiu fazer um menu no qual usava cereja em todos os pratos. Mas desde o ano passado que optou por outra estratégia: nos pratos do dia haverá sempre um ou mais com cereja, mas não existirá um menu inteiramente de cereja para não cansar. 

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