Fugas - restaurantes e bares

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À espera do Verão: dez gelatarias do Porto que vale a pena provar

Por Ana Rita Carvalho

Nada melhor do que um gelado para combater o calor - e ele há-de chegar. A Fugas andou pelas ruas do Porto em busca dos melhores gelados. Algumas são recentes, outras mais antigas. Da Neveiros à Bianco, da Amorino à Sincelo, todos os caminhos vão dar ao centro do Porto.

Mo-Mo

Foi no dia 22 de Abril que a Mo-Mo abriu portas na Rua Campo dos Mártires da Pátria. Luís Montes, o proprietário, concretizou “um sonho” ao regressar às suas “raízes”.

“Voltei com a minha mulher”, Kateryna Moskalets, “que é de origem ucraniana”, começa por explicar. Ela era gestora de sistemas de informação, ele trabalhava em empresas de construção. Decidiram então abrir uma gelataria diferente em Portugal e o local foi escolhido ao pormenor – “ambos sabemos que o Porto está a crescer cada vez mais em termos de turismo."

Na Mo-Mo o fabrico é artesanal. Não se usam corantes nem conservantes e os estabilizantes são naturais. A fruta “é comprada na frutaria aqui ao lado” e nenhum dos gelados na loja contém glutén. Já chegou a ter mais de 40 sabores na vitrine e todos “são rotativos”: pasta de amendoim, caramelo, chocolate são os mais populares. Mas também existem gelados diferentes, como o de kiwi biológico com banana da Madeira. O segredo passa pela utilização da “mesma máquina artesanal usada por Attilio Santini [da gelataria Santini]” e os clientes habituais “já são muitos”.

O preço? Um sabor clássico, por exemplo, custa 2,20€ e um de colecção 2,60€. 

Gelataria do Porto

“Ainda não fez um ano” desde que a Gelataria do Porto chegou à cidade que lhe dá nome. A recepção por parte dos clientes “é boa” e já tem “alguns clientes fidelizados”. Os estrangeiros, se lá vão uma vez, “voltam duas e três”, revela o proprietário, Miguel Santos.

É na Rua de Cedofeita que “se encontram os melhores gelados do Porto”. “O que nos caracteriza é fazer as coisas da forma mais natural e artesanal possível”, com fruta natural, sem conservantes químicos ou corantes. Os sabores tradicionais “existem sempre” e existe também a vontade de “ir aperfeiçoando cada vez mais”. Tangerina, iogurte, chocolate, morango e limão são alguns dos exemplos dos gelados fabricados no próprio “ponto de venda”.

Para este Verão? Gelados de frutos de vermelhos são a aposta. "Temos um fornecedor que produz mirtilos, framboesas e amoras de forma biológica”. Mas não é só: “No ano passado, tivemos um gelado de coco com chocolate crocante que vai voltar”, garante Miguel.

Os preços rondam uma média de 6 euros para duas pessoas.

Bianco Vincent

“Isto já foi uma ourivesaria, uma casa de peles”, que serve agora de sala de eventos, começa por explicar Tânia Silva, gerente da Bianco Vincent, localizada na Rua 31 de Janeiro. E isso nota-se, a história do espaço é visível pela sobriedade da decoração, entre os castanhos e os vermelhos.

Foi no dia 24 de Agosto de 2016, quase há um ano, que esta Bianco abriu portas no Porto. “Está a correr muito bem, a Bianco já se tornou uma casa portuense” e já são muitos “os clientes assíduos”.

A montra de gelados já foi substituída pelos sabores mais frescos. Mas os mais vendidos são os habituais: melão, melancia, maçã verde e limão. “Chegamos a ter alguns sabores diferentes, como o gelado de Ferrero, que foi dos gelados mais vendidos, mas com este tempo não se justifica”, revela Tânia. Também gelados de café, M&M’s e Oreo podem ser encontrados na Bianco Vincent. “Vamos ter agora gelado de coco, que é muito pedido."

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