Mas Ivo Correia acredita que há muitas outras histórias para contar na Camacha e que o núcleo formado pelo Café Relógio (que tem também uma estalagem) e pelo futuro museu será apenas o pólo congregador de uma nova dinâmica turística. Esta passará também pelo folclore (só na Camacha existem cinco grupos folclóricos), pelas floristas (a vila é conhecida também pela produção de flores) e ainda pelo futebol — e lá está a placa que indica que foi na Camacha que, em 1873, se jogou, pela primeira vez em Portugal, futebol, um jogo trazido pelo filho de uma das famílias britânicas da ilha.
Um nascer do sol no Pico do Areeiro
Acordar antes de o sol nascer e seguir de jipe para um dos pontos mais altos da Madeira, passando, ainda ao lusco-fusco, pela extraordinária paisagem do interior da ilha para terminar nas escarpas dramáticas do Pico do Areeiro e aí ver, finalmente, o sol nascer – esta é uma das propostas que o hotel Belmond Reid’s Palace faz aos seus hóspedes.
E, como se imagina, tudo isto abre o apetite – por isso, depois de o sol nascer, na Casa de Abrigo das Sorveiras, uma das casas de apoio situada nas proximidades, estará pronta uma mesa com sumo de laranja natural, variedade de pães, manteigas, queijos, carnes frias, mini-quiches, saladas, frutas, peixe fumado e várias outras coisas.
O Reid’s tem uma oferta de experiências para os seus hóspedes que pretende que sejam exclusivas e o passeio de jipe para ver o nascer do sol, com pequeno-almoço incluído, é apenas uma delas (550 euros para duas pessoas). Entre as outras há, por exemplo, um passeio num carro clássico (um Daimler Sovereign ou um Mercedes 280SE) até à Vila da Ponta do Sol (150 euros para duas pessoas).
A Fugas viajou a convite do Belmond Reid’s Palace