Hotéis do Bom Jesus
Tel: 253603400/470/610
www.hoteisbomjesus.pt
Elevador (22 quartos duplos)
De 65 a 115€
Parque (45 quartos duplos + 4 suites)
De 51 a 115€
Templo (42 quartos duplos)
De 60 a 115€
Lago (53 quartos duplos + health center: jacuzzi, cardio-fitness, banhos turcos, massagens)
De 39 a 98€
Onde comer
O Hotel do Elevador tem um restaurante que serve os clientes dos quatro hotéis do Bom Jesus. É uma sala que tem uma vista privilegiada sobre a encosta, e uma ementa que justifica bem uma visita (ver texto na página seguinte). Mas em volta do Bom Jesus há outras alternativas para uma boa refeição. Logo no início da subida, junto à estação do Elevador e ao Pórtico, há o restaurante O Pórtico, com uma sala de jantar pequena e acolhedora, uma ementa com alguma sofisticação e preços a condizer. Sonhos de bacalhau e alheira de caça, nas entradas, bacalhau, massinha de cherne, arroz de marisco e cabrito são algumas das boas ofertas na carta.
MAIS No Bom Jesus também há alimento para o corpo
No Sameiro, ao lado da basílica, há o Restaurante Sameiro, mas que todos conhecem por Maia, o apelido da família que há décadas gere o espaço. O cabrito ou a vitela assados no forno e o bacalhau com natas são dos pratos mais afamados da casa.
Quem subir (ou descer) pelo outro lado da encosta, encontra na Falperra, integrado no edifício do hotel, o Dona Júlia. Cozinha tipicamente regional, onde se destacam os assados e as cabidelas de frango. Ultimamente parece ser das casas mais requisitadas de Braga, e nem sempre é fácil arranjar mesa.
O que fazer
Visto o Bom Jesus, o visitante não deve desperdiçar a oportunidade de completar o percurso dos três santuários nesta encosta de Braga, o que pode fazer pela estrada florestal que os liga numa distância de meia dúzia de quilómetros. A seguir fica a basílica do Sameiro, o segundo centro mariano de maior devoção em Portugal, depois de Fátima.Começou a ser construído em 1863, mas o complexo, que teve a mão de vários arquitectos e escultores, só ficaria terminado em 1979, com a abertura da cripta sob a nave principal. O altar-mor em granito polido e um sacrário em prata são marcas notáveis da basílica, que "olha" também para Braga através de um imponente escadório marginado por dois altos pilares com esculturas.
Um pouco à frente fica, quase escondida entre a vegetação, a Capela de Santa Maria Madalena da Falperra. É um projecto do arquitecto André Soares, edificado entre 1753-55, que a historiadora Maria de Lurdes Craveiro incluiu na lista das 50 Obras-primas da Arquitectura Portuguesa (edição Athena). "A Capela da Falperra constitui um dos momentos mais surpreendentes da arquitectura portuguesa que se entrega à definição rocaille. Em ousado rasgo imaginativo, André Soares conjuga aqui as figuras geométricas do quadrado, do rectângulo e do losango, em sintonia com os vários lanços da escadaria que imprimem um eixo vigoroso em direcção do corpo central da fachada", escreve a historiadora.