O fascínio com o Titanic é a grande aposta do turismo da Irlanda do Norte para incrementar o número de visitantes ao território nos próximos tempos mostrando que o tempo dos conflitos é agora apenas mais um capítulo da história. Porém, outra novidade promete um novo olhar sobre um dos ícones mais perenes do turismo norte irlandês.
O Giant's Causeway (a "calçada do gigante"), as colunas de basalto resultado de uma erupção vulcânica há 60 milhões de anos mas que parecem ter sido talhadas à medida de um ser de proporções extraordinárias, património mundial da UNESCO, vai ter, a partir de Setembro, um novo centro de visitantes, que pretende oferecer uma interpretação mais interactiva e novos trilhos de visita.
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7. JAPÃO
{Primavera_Verão}
2011 não foi um ano fácil no Japão. Um terramoto, seguido de um tsunami e culminando com a crise nuclear em Fukushima, deixou marcas profundas no país e teve consequências nefastas no turismo na terra do sol nascente. Com o número de turistas em queda, caíram também os preços, o que faz com que, por estes dias, o Japão seja um país um pouco mais acessível às bolsas da austeridade.
A tudo isto alia-se ainda a vontade declarada do governo japonês de levar mais visitantes ao país: chegou a ponderar oferecer milhares de voos mas, entretanto, o plano não foi aprovado.
E até há novidades de monta para apresentar ao mundo. A capital prepara-se para inaugurar, na Primavera, a Tokyo SKy Tree, a maior torre de comunicações do mundo e, com 634 metros, o segundo edifício mais alto, atrás apenas do Burj Khalifa, no Dubai, com dois observatórios, restaurante, ameaça fazer com que a Tokyo Tower, construído em 1958 e com 333 metros de altura, seja vista como uma anã.
E, não sendo um gigante em tamanho, o Shibuya Hikarie, com 34 pisos, ameaça tornar-se um centro cultural e de lazer incontornável. Teatros, galerias, lojas, cafés, constituirão o grosso da sua oferta, quando abrir no Verão. Já aberto, um museu que se vem juntar à lista de idiossincrasias japonesas que constituem parte da sua atracção - um sentido de estilo pop inigualável, electrónica de ponta, arquitectura futurista, gastronomia única, animação de referência, jardins encantatórios: o museu de cup noodles, onde o visitante descobre a história da popular "massa em copo" e até pode fazer a sua.
8. ARMÉNIA, Erevan
{Capital Mundial do Livro a partir de Maio}
Isso é mais visível na sua capital, Ierevan, uma das cidades continuamente habitadas mais antigas do mundo - foi em 782 a.C. que foi fundada a fortaleza Erebuni, no extremo ocidental do planalto de Ararat (o monte sagrado onde, segundo o Génesis, a Arca de Noé repousou depois de 150 dias a navegar, é presença majestática no horizonte da cidade) -, que este ano se vai encher de livros. Cortesia da UNESCO, que declarou a capital arménia a Capital Mundial do Livro (uma "corrida" na qual Lisboa participou) no ano em que se assinalam os quinhentos anos da introdução da tipografia no país.