Aqui me têm, adolescente e antigo.
Modelo de algo que não sei, tudo menos um homem
desta nova idade média. Bipolar aos 35,
de dia lenta engenharia, de noite cerveja na minha supernave.
13.
Traduzi-o quando cheguei ao Rio. Faz parte de um livro inédito, "Golpes de kriss". O título vem de um pequeno punhal usado por Sandokan. É um livro sobre a paciência, diz o autor. Antes mandou-me aquele samba de Paulinho da Viola, "Para ver as meninas", cantado a meias com Marisa Monte. Queria que eu esquecesse tudo o que ele dissera sobre não gostar de tango, porque a razão maior estava aqui, neste samba que já não lembra o nome da mulher que o fez sofrer e deixa qualquer tango para trás. "Re lindo", como dizem os "porteños". "Re" é muito.
E vindo assim de Buenos Aires, o Verão do Rio pareceu-me fresco.
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