Fugas - Viagens

  • Aldeia da Terra, Arraiolos
    Aldeia da Terra, Arraiolos Rui Farinha
  • Aldeia da Terra, Arraiolos
    Aldeia da Terra, Arraiolos Rui Farinha
  • Aldeia da Terra, Arraiolos
    Aldeia da Terra, Arraiolos Rui Farinha
  • Aldeia da Terra, Arraiolos
    Aldeia da Terra, Arraiolos Rui Farinha
  • Aldeia da Terra, Arraiolos
    Aldeia da Terra, Arraiolos Rui Farinha
  • Amieira Marina, Portel
    Amieira Marina, Portel Rui Farinha
  • Amieira Marina, Portel
    Amieira Marina, Portel Rui Farinha
  • Amieira Marina, Portel
    Amieira Marina, Portel Rui Farinha
  • Atoleiros1384, Fronteira
    Atoleiros1384, Fronteira Rui Farinha
  • Atoleiros1384, Fronteira
    Atoleiros1384, Fronteira Rui Farinha
  • Atoleiros1384, Fronteira
    Atoleiros1384, Fronteira Rui Farinha
  • Badoca Safari Park, Santiago do Cacém
    Badoca Safari Park, Santiago do Cacém Rui Farinha
  • Badoca Safari Park, Santiago do Cacém
    Badoca Safari Park, Santiago do Cacém Rui Farinha
  • Badoca Safari Park, Santiago do Cacém
    Badoca Safari Park, Santiago do Cacém Rui Farinha
  • Badoca Safari Park, Santiago do Cacém
    Badoca Safari Park, Santiago do Cacém Rui Farinha
  • Badoca Safari Park, Santiago do Cacém
    Badoca Safari Park, Santiago do Cacém Rui Farinha
  • Fluviário, Mora
    Fluviário, Mora Rui Farinha
  • Fluviário, Mora
    Fluviário, Mora Rui Farinha
  • Fluviário, Mora
    Fluviário, Mora Rui Farinha
  • Monte Selvagem, Montemor-o-Novo
    Monte Selvagem, Montemor-o-Novo Rui Farinha
  • Monte Selvagem, Montemor-o-Novo
    Monte Selvagem, Montemor-o-Novo Rui Farinha

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O Alentejo é um grande parque de diversões

De marcar na agenda, o 6 de Abril: é feriado no município e Fronteira recebe uma reconstituição da Batalha de 1384 e uma feira medieval. (devido ao mau tempo, a recriação da batalha foi reagendada para os dias 21, 22 e 23 de Junho)

Por entre a bicharada

Visitar uma reserva animal ou embarcar num safari africano no coração do Alentejo? Se não se conhece nem o Monte Selvagem nem o Badoca Safari Park, a tentação poderá ser para visitar um ou outro. Se já se conhece um, o instinto pode dizer que não vale a pena ir ao outro. Mas as semelhanças ficam-se por serem parques que albergam um extenso número de espécies (quer em cativeiro, quer em liberdade) e pela cooperação que é mantida. De resto, são parques totalmente distintos e com diferentes missões. Além de que, comprovámos, as emoções sentidas num não substituem o entusiasmo experienciado noutro.

Uma coisa é certa: são ambos destinos de um dia inteirinho. Horas a fio para se conhecerem as histórias por detrás de cada bicho, sem esquecer tempo para as tropelias da pequenada, presenteadas com atracções que prometem conquistá-as. É o caso do Monte Selvagem, próximo de Lavre, no concelho de Montemor-o-Novo, onde escorregas tubulares e um trampolim gigante são seguramente propostas vencedoras. Mas também o é a quintinha, onde sobretudo os mais pequenitos, munidos de mãos-cheias de ração para as cabras-anãs, para as ovelhas ou para os pequenos porcos do Vietname, não passam sem ir.

A reserva animal, aberta há quase uma década, tem vindo a transformar-se ao longo dos tempos. As emas já não nos recebem quase à entrada, tendo conquistado lugar nos hectares que se percorrem num passeio de tractor (ou de jipe, em dias com poucos visitantes) e onde coabitam majestosos elandes, tímidos gamos, agressivas avestruzes ou nervosas zebras. Já os lémures-de-cauda-anelada permanecem como grandes estrelas entre os animais em cativeiro — até porque é possível observar a tratadora a alimentá-los. À mão. E cativeiro no Monte Selvagem significa apenas que os animais estão confinados a um espaço delimitado por uma vedação, na maioria dos casos electrificada. De resto, cada cativeiro é um habitat per si, privilegiando-se o bem-estar e necessidades de cada espécie. Por isso, o Monte Selvagem tornou-se lar (feliz) para vários animais excedentes de outros zoos, para bichos que são resgatados a lares domésticos ou mesmo à via pública (caso de uma piton albina) e para espécies a precisarem de uma boa reforma. Como um grupo de macacos-rabo-de-porco provenientes de um santuário holandês que se dedica a recuperar animais vítimas das redes de tráfico.

Por todo o parque, os pavões parecem seguir-nos, julgando talvez que não reparámos na sua beleza logo à chegada. Mas não os vimos a aproximarem-se da casa dos imponentes e pachorrentos crocodilos-do-Nilo — difícil mesmo é vê-los a mexer! Fruto do frio que faz com que também os lémures se enrolem numa compacta bola de pêlo que só se desfaz quando um movimento mais brusco lhes desperta o sentido de sobrevivência.

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