Onde ficar
Em Kabale, as opções mais populares no segmento económico são os hostels Home of Edirisa e Kabale Backpackers, situados praticamente lado a lado no centro da cidade. São simples, mas cumprem a sua função.
Nas margens do lago, a oferta é mais vasta do que seria imaginável para tão remoto destino turístico. Entre os resorts instalados junto a Bunyonyi, ressalva especial para o Birdnest@Bunyonyi Resort, que propicia igualmente refeições deliciosas. Opções mais económicas incluem o Nature’s Prime Island, o Bunyonyi Overland Resort e o Bushara Island Camp, propriedade da Igreja do Uganda. Finalmente, vale ainda a pena verificar os recomendados Jajama Panorama e Craterbay Cottages.
Gastronomia
O Uganda não é propriamente conhecido pela sua diversidade gastronómica, tendo como uma das poucas especialidades verdadeiramente ugandesas o chamado rolex, uma omeleta enrolada em chapatti muito popular nos vendedores de rua. De resto, a comida local é muito simples e inclui frequentemente arroz, feijões, matoke (uma espécie de puré de banana, muito saboroso) e um molho feito com amendoins.
Compras
Há artesanato muito básico feito pelas populações locais (como pequenos cestos, pulseiras e brincos), regra geral feito com fibras de bananeira e outras plantas, que vale a pena adquirir não tanto pela sua espectacularidade, mas mais pelo facto de essa ser uma forma de ajudar as comunidades, proporcionando uma pequena fonte de rendimento a etnias como os twa ou os kiga. Os preços variam entre os 2.000 e os 10.000 shillings (cerca de 3€).
Vistos
Para os nacionais da maioria dos países, Portugal incluído, o visto do Uganda é facilmente obtido à chegada ao aeroporto de Entebbe, não sendo necessário qualquer formalidade prévia. Custa 50 dólares (perto de 40€), pagos na moeda norte-americana no próprio controlo de fronteira.
Dinheiro
Apesar de haver ATM na maioria das cidades e de o euro ser aceite nas casas de câmbio do Uganda (um euro vale sensivelmente 3400 shillings), convém ainda assim transportar dólares norte-americanos em dinheiro, uma vez que o visto, alguns tours e até a permissão para visitar os gorilas de montanha em Bwindi – que não dista muito do lago Bunyonyi - devem ser pagos em dólares. Note que, regra geral, no Uganda só se aceitam notas emitidas a partir de 2006; leve de preferência notas de 50 ou 100 dólares.
Mais informação
O esloveno Miha Logar e a sua equipa na já referida Edirisa criaram o interessantíssimo guia Gorilla Highlands, disponível em formato ebook para iPad. Ao invés de se focar no ponto fulcral do turismo do sudoeste do país – os gorilas de montanha -, o ebook está estruturado para “fornecer um olhar aprofundado sobre as culturas, línguas, pessoas e natureza que fazem desta região do Uganda uma região tão especial”. Custa 15 dólares (12€) e pode ser adquirido em www.gorillahighlands.com; há também uma versão reduzida em pdf, gratuita.
Na Internet
Para complementar o planeamento da viagem ao Uganda, visite os sites da Uganda Community Tourism Association e da Pearls of Uganda, organizações que apoiam e promovem experiências culturais com impacto positivo nas comunidades locais, de que são exemplo caminhadas guiadas pela minoria twa (batwa) e homestays com famílias locais.