Fugas - Viagens

  • Maria João Gala
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Continuação: página 6 de 6

“As coisas vão acabando, não há nada que dure para sempre”

Aveloso está, de repente, em rebuliço, com o rebanho a passar e a recolher-se nas suas cortes. Como sabem para onde ir? É coisa que não se pergunta. Sabem, simplesmente. Os filhos saem, para mamar, e os miúdos rodeiam-nos. Rodrigo insiste com a avó. “Dê um [cordeiro].” A avó ri-se. “Por que não dás o teu?” É igual ao pai, conta, que quando andava na escola primária decidiu que queria dar um cordeiro às duas professoras. Rodrigo tem cinco computadores em casa, anda com um telemóvel no bolso, como o primo e Diana. Já sabemos que às vezes é preciso mudar algo para que tudo fique igual. Mas também sabemos, como diz Maria Hermínia, que “as coisas vão acabando, não há nada que dure para sempre”.

 

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