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Silêncio, nestas cidades fala-se de música

Nova Orleães não descansa, fervilha de vida. Nem todos os festivais são dedicados à música mas a música está quase sempre presente. Em Junho, ocorre o Cajun Zydeco Festival, também no French Quarter; em Julho, o Essence Festival e o Satchmo SummerFest; em Agosto, o Whitney White Linen Night.

Se visitar a cidade até ao final do ano, ainda vai a tempo de assistir, entre 9 e 11 de Outubro, ao Carnival Latino, ao Crescent City Blues & BBQ Festival, entre 16 e 18, ao Words and Music Festival, de 29 de Outubro a 2 de Novembro, e ao Voodoo Music Experience, entre 30 de Outubro e 1 de Novembro.

VIENA
O ritual repete-se a cada ano que passa: pouco depois das 11h00 horas, no primeiro dia de Janeiro, a Orquestra Filarmónica de Viena brinda os austríacos com o tradicional concerto de Ano Novo. A essa hora, não apenas na capital mas um pouco por todo o país (e em outros 90, como aconteceu este ano), milhões de pessoas ligam os seus aparelhos televisivos para assistir ao espectáculo que tem como palco, desde 1939, o salão dourado do Musikverein, na praça homónima.

A música não se concentra apenas neste espaço inaugurado a 6 de Janeiro de 1870 num terreno cedido pelo imperador Francisco José – a música está em todo o lado, respira-se em Viena e em outras cidades.

A Áustria é o país da música.

Se as novas tendências são acolhidas em discotecas como o Flex (Augartenbrücke), considerada a melhor dos países de língua alemã em 2003, ou a Grelle Forelle (Spittelauer Lände, 12), com os seus dois pisos (apenas permite entrada a maiores de 21 anos), a música clássica pode ouvir-se em múltiplos espaços com extensos programas de concertos ao longo do ano.

Entre eles, o Wiener Konzerthaus, na Lothringerstrasse, 20, com um repertório musical desde a Idade Média até aos nossos dias, o Theater na der Wien, na Linke Wienzeile, 6, projectado por Emanuel Schikaneder, um colaborador de Mozart, inaugurado em 1801, destruído durante a II Guerra Mundial e renovado em 2006 (a reinauguração foi marcada por um concerto dirigido por Plácido Domingo); na Fleischmarkt, 24, encontrará a Wiener Kammeroper, fundada pelo director de orquestra, Hans Gabor, e na Währinger Strasse, 78, a Wiener Volksoper, inaugurada em 1898 com a designação Kaiser-Jubiläums-Stadttheater, uma sala onde, até 1903, apenas se representavam obras teatrais mas que agora inclui óperas e musicais, bem como espectáculos de dança contemporânea, concertos e operetas.

Viena tem mais, a Staatoper, a Ópera do Estado, um teatro de estilo neo-romântico inaugurado em 1869 com a ópera Don Giovanni de Mozart e que até 1920 se conhecia como a Ópera da Corte. Destruída pelos bombardeamentos dos Aliados em 1945 (salvou-se a entrada, com frescos de Moritz von Schwind, a escadaria principal, o vestíbulo e o salão de chá), foi reaberta em 1955 com a ópera de Beethoven Fidelio – nos dias em que não há ensaios são organizadas visitas guiadas e o museu conta a história do edifício.

Também é possível ouvir piano em cafés como o Prückel, na Stubenring, 24, ou em tavernas como a Bernreiter, na Amtstrasse, 24-26, em Jedlesdorf, em Maio, quase sempre coincidindo com o dia da mãe, com concertos de música clássica e de ópera ao ar-livre nos seus pátios. 

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