É importante ter em conta que, durante as sessões de plenário da Comissão Europeia (entre segunda e quinta-feira uma vez por mês, excepto em Agosto, e duas em Outubro), e também durante o Mercado de Natal, especialmente ao fim-de-semana, encontrar um quarto disponível pode revelar-se uma tarefa complicada. Para a tornar mais simples basta contactar, das muitas formas possíveis, o posto de turismo, com sede na Place de la Cathédrale, 17, mesmo ao lado da ornamentada (século XVI) Maison Kammerzell, ou o anexo do turismo, em frente à estação de caminho-de-ferro, na subterrânea Galerie de l’En-Verre, sob a Place de la Gare. Com tempo, reservando com antecedência, não se torna complicado garantir um quarto em Estrasburgo, no Hôtel Kléber (www.hotel-kleber.com), na Place Kléber, 29, com duplos entre os 100 e os 150 euros ou apartamentos com tarifas diárias a partir dos 250 euros. Para um pouco mais de luxo, pode sempre optar pelo Hôtel Sofitel Strasbourg Grande Ile (www.sofitel.com), na Place St. Pierre-le-Jeune, 4, (cerca de 160 euros por noite) ou pesquisar outros hotéis do mesmo grupo, mais baratos, como o Mercure ou o Ibis.
A visitar
No âmbito do mercado de Natal, decorrem, em paralelo e intimamente ligados à época natalícia, outros eventos, como o mercado das delícias de Natal da Alsácia, na Place d’Austerlitz, o mercado dos irredutíveis pequenos produtores da Alsácia, na Place des Meuniers, o mercado dos Reis Magos, na Place Benjamin-Zix, ou o do Carré d’or, na Place du Temple Neuf, dominada por uma austera igreja protestante e, nesta altura do ano, inundada pelos diferentes odores de sabão que se vendem nos chalés.
A Place Saint Thomas é território das crianças, com a sua aldeia e um conjunto de espectáculos e ateliers para desfrutar em família, antecedendo, muitas vezes, uma ida ao circo – este ano, entre 17 de Dezembro e 3 de Janeiro, o Parc des Expositions, na zona de Wacken, acolhe o circo de Inverno de Paris Bouglione. Inaugurado a 11 de Dezembro de 1852 pelo príncipe Luís Napoleão (a quem deve a sua primeira designação), numa sala com capacidade para quase seis mil espectadores, tornou-se mais tarde Circo Nacional e logo depois Circo de Inverno. Adquirido em 1934 pelos quatro irmãos Bouglione, a companhia é famosa por ter apresentado, pela primeira vez, em Novembro de 1859, um trapezista voador, Jules Léotard, natural de Toulouse.
Não perca a oportunidade de visitar o museu de arte moderna e contemporânea (Mamcs), com as suas 18.000 obras (desde 1842 até aos nossos dias), o Centro Internacional de Ilustração, rebaptizado museu Tomi-Ungerer em homenagem ao artista tão intimamente ligado à cidade e a quem se atribui uma frase que estimula a viagem: “Estrasburgo é, para mim, o centro. O centro de um milagre mundial de paz e harmonia”; ou de passear de bicicleta por uma cidade com mais de 400 quilómetros de pistas (abarca 300 hectares de espaços verdes) em apenas 78 km2 e de errar pela Petite France, com tudo o que oferece de contos de fadas – mais ainda quando as fachadas, com as suas traves de madeira, ganham vida com tantos gerânios e os parques se enchem de turistas e de jovens locais (60% da população tem menos de 40 anos).