Fugas - Viagens

  • Banca
de comida
no mercado
de Ayutthaya,
na Tailândia
    Banca de comida no mercado de Ayutthaya, na Tailândia
  • a
Chinatown de
Kuala Lumpur
    a Chinatown de Kuala Lumpur
  • uma banca
de comida de
rua em Phnom
Penh, no
Camboja
    uma banca de comida de rua em Phnom Penh, no Camboja
  • um mercado
de Chiang
Rai, no Norte
da Tailândia
    um mercado de Chiang Rai, no Norte da Tailândia
  • espetadas
de legumes,
cogumelos
e tofu num
mercado
nocturno
na Malásia.
    espetadas de legumes, cogumelos e tofu num mercado nocturno na Malásia.
  • Sabores
de Penang
    Sabores de Penang

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Ásia: há um continente inteiro para provar nas ruas

A Malaca e a Penang ninguém vai sem provar a muito afamada laksa, prato de eleição da cultura nyonya. A de George Town — a assam laksa — tem os seus caprichos: além do caldo de peixe a envolver uma mistura de noodles mais espessas e variadíssimos vegetais, acrescida de uma pasta generosamente picante, vêm junto umas tirinhas de ananás, uma pasta de camarão e uma paleta de temperos facturados com diferentes variedades de gengibre, tamarindo, menta e erva-príncipe. O “segredo” da receita passa também pelas técnicas de preparação (escaldar os ingredientes, controlar a temperatura do fogão de forma diferente em cada momento, etc.), tal como acontece com alguns pratos populares entre a comunidade indiana, como o nasi kandar (molhos, vivamente coloridos, de caril com legumes ou frango, preparados com uma panóplia de especiarias, a que se junta arroz branco ou com leite de coco), um preferido da comunidade muçulmana. A Little India, no centro de George Town, é também o local ideal para provar outras iguarias populares entre a comunidade — o mee goreng e o mee rebus ou um simples roti canai acompanhado de um sempre memorável caril de lentilhas. A lista é uma brevíssima amostra do que em Penang legitima umas quantas horas passadas à mesa — e no capítulo dos mariscos a variedade de preparações (ora ao gosto malaio, ora ao gosto chinês), aliada ao preço irrisório ou verdadeiramente simbólico, é mais do que suficiente para legitimar um alargamento da estância gastronómica.

GUIA PRÁTICO

Como ir

Hong-Kong, Banguecoque ou Kuala Lumpur podem ser excelentes placas giratórias para se organizar uma jornada pelo Sudeste Asiático. Entre estas três cidades há frequentes ligações aéreas, assim como entre a capital da Malásia e vários destinos na Indonésia, além de Jacarta. Há algumas companhias low-cost a operar alguns desses voos.

Onde comer

Se sobrar tempo ao viajante, pode ser muito estimulante descobrir de forma autónoma os “melhores” lugares para comer, seguindo intuições pessoais que se irão aperfeiçoando ao longo das provas e de acordo com as preferências individuais, comparando os odores, as combinações e os contrastes de sabores, assim como os ambientes e a frequência — neste último aspecto, a franca preferência por clientes locais pode ser um bom augúrio. Haverá sempre, bem entendido, a possibilidade de recurso à informação dos guias de viagem, ainda que possam não abranger toda a oferta restaurativa relevante. Em algumas cidades, como George Town, os postos de turismo disponibilizam preciosos guias com informação sobre a localização das cozinhas ambulantes e o tipo de comida que preparam.

Informações úteis

A maioria dos países da região concede visto à chegada aos cidadãos portugueses — Tailândia, Camboja, Laos, Malásia, Singapura, Indonésia, Timor Leste e Filipinas. Para o Vietname, o visto pode ser obtido através do preenchimento de um formulário online. Os vistos são geralmente válidos para períodos de 30 dias, com possibilidade de renovação, à excepção do emitido pela Malásia, válido para 90 dias. Os vistos paraa Birmânia e Brunei têm de ser solicitados previamente nas respectivas embaixadas.

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