Já encontraram polícias que os tentaram extorquir, taxistas que os tentaram enganar, mas Anabela e Jorge acreditam que a sua experiência lhes tem ensinado que as pessoas são, por natureza, “boas e generosas”. “Vimos darem tanto a estranhos que quando alguém tenta tirar imaginamos que estão numa situação difícil. Mesmo sabendo que nos estão a cobrar mais do que a um local, se achamos que é um preço correcto, não vale a pena chatearmo-nos.” Cada vez confiam mais em estranhos. E viajam por forma a conhecê-los. “Não levamos GPS, de preferência temos um mapa muito básico, porque assim temos pretexto para falar com as pessoas. Às vezes pedimos direcções e acabamos por não ir aos sítios. Vamos com as pessoas.” Vamos ver onde as pessoas os levam por Cabo Verde, onde andam por estes dias, e nos próximos anos, em que tencionam chegar à Ásia.
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