Fugas - Viagens

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Vista cá de cima, Marraquexe é um oásis

E, depois, há o “Quartier Habous” ou a Nova Medina. Construída pelos franceses nos anos 1930, é um recanto de mercadores espalhados por ruas organizadas e mais largas do que os velhos centros de comércio marroquinos, onde a variedade pode não ser tanta como em Marraquexe, mas onde pode passear tranquilamente e ainda encontrar alguma recordação que lhe agrade.

Ou então não compre nada. Guarde as compras para a próxima visita. Em Casablanca ou em Marraquexe. Porque se há coisa que muito provavelmente vai querer é regressar. E aí até pode passar o dia todo na Praça Jemaa el-Fna. Só para variar.

A Fugas viajou a convite da TAP e do Turismo de Marrocos

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Guia prático

Como ir
A TAP tem voos directos para Casablanca, Marraquexe e Tânger, a partir de Lisboa. As ligações vão ser reforçadas de 1 de Julho e a transportadora colocou bilhetes promocionais à venda abaixo dos 200 euros.

Onde dormir
Há, literalmente, centenas de opções por onde escolher para dormir em Marraquexe. A Fugas ficou no Hotel Naoura Barrière, um cinco estrelas com todos os quartos voltados para a piscina descoberta e vários apartamentos privados para quem procura uma experiência de grupo mais intimista. O spa é um mundo à parte, onde poderá querer passar algumas horas, depois de um dia a calcorrear a medina, que fica convenientemente perto. É uma caminhada de menos de dez minutos. Preços a partir dos 218 euros.

Em Casablanca, dormimos no Hotel Kenzi Tower, bem no centro da agitação urbana e com um bar no topo, com vistas sobre toda a cidade e a mesquita sobre o mar. De novo, com todos os luxos inerentes a um cinco estrelas, não há como não dormir bem por ali. Os preços começam nos 116 euros.

Onde comer

Em Marraquexe, o óbvio é comer na Jemaa el-Fna, deixando-se seduzir por uma das muitas opções que à noite ocupam parte da praça. Mas, se lhe apetecer algo diferente, também não lhe faltam opções. Desde os buffets das luxuosas cadeias hoteleiras da cidade (experimentámos o Sofitel e o Kenzi Menara e não nos arrependemos) até ao que anda a despertar a curiosidade dos turistas há muitos e poucos anos, não há razões para se sentir entediado.

O Dar Moha, na medina, criado por um dos chefs mais reconhecidos de Marrocos (Mohamed Fedal) é um bom sítio para experimentar um menu de degustação, com tempo, enquanto aprecia a música que é tocada ao vivo. O jardim (coberto no Inverno) é o sítio onde quererá estar, sob a vegetação luxuriante, a piscina aos seus pés e a noite toda para ir descobrindo ao que sabe a renovada cozinha marroquina.

Por outro lado, pode mesmo apetecer-lhe a velha e boa tajine, sentado em bancos baixos, num edifício histórico com salas decoradas com inúmeros azulejos e bailarinas a equilibrar bandejas com serviço de chá e velas na cabeça. O Dar Essalam é isto, com o extra de ter sido escolhido por Alfred Hitchcock como cenário de O Homem que Sabia Demais (1956).

Já em Casablanca, o mar é quem mais ordena, por isso nada como optar por peixe fresco, ostras ou mariscos. Fomos ao Ostrea, no porto da cidade, e não nos arrependemos. A variedade é muita e a frescura dos produtos está garantida.

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