Onde dormir
É uma das opções mais baratas e, ao mesmo tempo, confortável, com a vantagem de proporcionar um preço em conta – o DJH Hostel, na Pastoratsberg, 2, em Werden (desde a estação ferroviária homónima, apanhe o autocarro 190 ou simplesmente atravesse o Ruhr e caminhe uns dez minutos subindo a colina), com alguns dos quartos incluindo casas de banho privadas.
Um pouco mais caro, mas num ambiente familiar, pode optar pelo hotel Zum Deutschen Haus, na Kastanienallee, 16, mesmo no centro da cidade, com a vantagem de poder desfrutar de um restaurante no rés-do-chão.
Finalmente, o hotel Margarethenhöhe (www.margarethenhoehe.com), na Steile Strasse, 46 (a melhor maneira para chegar é utilizando o U17), decidamente irá agradar a quem prefere um pouco mais de luxo, com o seu toque artístico (inclui igualmente um restaurante) e um pouco de história que se prende com o facto de, estando localizada no coração de Margarethenhöhe, exibir a paixão da pequena colónia dos amantes da jardinagem, com as suas casas órfãs de ostentação e construídas pela família Krupp entre 1910 e 1931.
Onde comer
Ainda que se deixe encantar pelo centro da cidade, o melhor mesmo, logo que o apetite o acompanhe, é apressar o passo na direcção de Rüttenscheid (para os mais íntimos o Rü) ou esperar pelo U11 que o deixará em Martinstrasse, a curta distância de um pequeno mundo onde os bares rivalizam com os restaurantes. A escolha pode revelar-se complicada mas não há nada como experimentar para poder comentar – tente o Zodiac, fechado às terças e aberto somente para jantares, na Witteringstrasse, 41, um dos melhores locais para vegetarianos, o Raum.eins, na Rüttenscheider Strasse, 154, com as suas luzes que conferem ao espaço uma atmosfera íntima, sem esquecer a esplanada onde pode beber uma cerveja antes da refeição, mas também o Casino Zollverein, na Gelsenkirchner Strasse, 181, onde é aconselhável reservar, ou, finalmente, o Schote, na Emmastrasse, 25, com uma criativividade que mistura sabores regionais e internacionais.
A visitar
Não deixe, desde que tenha disponibilidade, de visitar o Grillo-Theater, na Theater Platz, e de assistir a um drama ou a uma comédia, clássica ou contemporânea, ou, talvez melhor ainda, o Aalto Musiktheater, na Operplatz, 10, para onde acorrem todos aqueles que, em Essen ou próximo dela, se deixam seduzir por espectáculos de ópera e de ballet. Mas não só: todos os que se sentem colonizados pela arquitectura moderna terão a oportunidade de apreciar um dos poucos edifícios fora da Finlândia desenhados por Alvar Aalto – concluído pela sua viúva pouco depois da sua morte.
Essen permance como uma supresa para todos aqueles que a definem como uma cidade industrial – passe pelo Colosseum, na Altendofer Strasse, 1, um teatro que funciona numa antiga fábrica do século XIX, experimente o Saalbau, na Huyssenallee, 53, onde a Orquestra Filarmónica actua desde 2004, faça um esforço para encontrar o Mudia Art, na Frohnhauser Strasse, 75, o primeiro templo de dança de Essen, também localizado numa antiga fábrica; a esta hora, depois de ter preenchido a sua agenda com todos estes e mais alguns locais, a cidade mineira não será mais uma cidade mineira – será uma urbe que, sendo verde, um estatuto que o tempo se encarregará de fazer esquecer, revela também uma especial aptidão para as artes.