José Bento dos Santos não sabe se já fez o vinho da sua vida, sabe sim que, "colheita após colheita, os nossos vinhos estão cada vez melhores: mais afinados e elegantes, com uma identidade mais definida e com uma expressão mais pura do terroir". De resto, o padrão de exigência deste homem dedicado aos prazeres da mesa e às subtilezas do vinho é enorme. Se lhe perguntarem sobre os grandes vinhos que o inspiram ele dirá: "Tanto posso falar de um D. José (Douro) que descobri no espólio da garrafeira do meu pai, ou de um Francisco Ribeiro 1966 (Cartaxo) bebido em Luanda em 1975 (pensando ser a última garrafa de vinho da minha vida...), como o inenarrável Noval Nacional 1955, seguido por um Burmester 1863. O Chave 1990 (Hermitage) não tem descrição possível em palavras e o La Tâche 1959 (DRC) é algo de absolutamente inesquecível. Um François Cotat Les Monts Damnés (Sancerre) foi um dos brancos da minha vida, como foi o Montrachet 1989 (DRC), de ir às lágrimas".
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