Fugas - Vinhos

  • Ana Banha
  • Manoel Beato, escanção do Fasano, Rio e São Paulo
    Manoel Beato, escanção do Fasano, Rio e São Paulo
  • Pedro Nunes, São Gião, Guimarães
    Pedro Nunes, São Gião, Guimarães Adriano Miranda
  • Tsuyoshi Murakami, São Paulo
    Tsuyoshi Murakami, São Paulo
  • João Rodrigues, Feitoria, Lisboa
    João Rodrigues, Feitoria, Lisboa Enric Vives-Rubio
  • Miguel Castro e Silva, De Castro Flores, Lisboa
    Miguel Castro e Silva, De Castro Flores, Lisboa Nuno Oliveira
  • Rafa Costa e Silva Lasai, Rio de Janeiro
    Rafa Costa e Silva Lasai, Rio de Janeiro DR

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Quando os chefs escolhem os vinhos

 

Miguel Castro e Silva - De Castro Flores, Lisboa
Sinónimo de criatividade e modernidade, a cozinha de Miguel Castro e Silva é também sempre uma espécie de saborosa conjugação vínica. Ele próprio é responsável por primorosos blends, pelo que é com essa faceta de autoridade na matéria que logo lhe salta a escolha do Quinta da Vegia, “um daqueles vinhos que melhor mostram o espírito do Dão”. A escolha vai, naturalmente, para o Reserva, “mas também o Colheita tem muito boa aptidão para a mesa”, explica, dizendo que apesar de ter “uma particular simpatia pelo Vegia não esqueço o baga da Quinta da Pellada, que foi uma das melhores surpresas que tive”.

A segunda escolha vai para um alvarinho. Da região de Monção/Melgaço, pois claro! Trata-se do Curtimenta, do enólogo Anselmo Mendes. “Um alvarinho feito à moda antiga, em cascos usados que não deixam o rasto da madeira. Gosto sobretudo do lado mais mineral deste vinho”, destaca, notando lhe agrada também muito o Parcela Única, do mesmo enólogo: “Nem sei de qual gosto mais. Têm denominador comum, mas depois são diferentes”.

Outra das facetas que aprecia é a capacidade de envelhecimento. “O melhor que provei tinha 10 anos. Foi no confronto com um francês de Chablis e saiu-se muito bem.

A terceira escolha vai para “a nova geração de vinho do Douro”. Hesita entre Vallado e Poeira mas opta, “talvez” pelo Quinta do Crasto Reserva Vinhas Velhas. “Dá muito prazer beber. Não é um Douro demasiado brutal, vai mais pela elegância que é o que eu aprecio”, apontando-o para acompanhar um cozinhado de borrego. “Provavelmente na versão carré, que vais também mais pela elegância”, aconselha. J.A.M.
De Castro Flores. Tel. 215 903 077. Rua Marcos Portugal, 1. 1200-256 Lisboa

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